27 February 2021
(sequência daqui) "The Land of Cockayne is one of the oldest English utopias, even pre-dating Thomas More. For the feudal and downtrodden peasant class of the Middle Ages, troubadours singing of Cockayne offered a compensatory vision of unimaginable plenty without effort; where unending physical and gastronomical pleasure was on tap and no punishment was meted out for laziness. 'The Big Rock Candy Mountain', a song originally collected in the 1930s by John Lomax, updates Cockayne for the Great Depression's discontents. Fittingly, the song as recorded by Burl Ives in 1949, was one of the first singles in the new Americam 'folk guitar' idiom to hit the big time back in the Old Country. The hobo's paradise where 'there ain't no short-handed shovels, no axes, saws, or picks... where you sleep all day, where they hang the Turk that invented work' is a post-industrial iteration of utopia that sounded mighty fine to a grey, somber Britain licking its war wounds" (Rob Young - Electric Eden/Unearthing Britain's Visionary Music) (segue para aqui)
26 February 2021
25 February 2021
24 February 2021
23 February 2021
22 February 2021
"7. Aos que estão privados de qualquer identidade social, o Ur-Fascismo diz que o seu único privilégio é o mais comum de todos, o de terem nascido no mesmo país. É esta a origem do 'nacionalismo'. Além disso, os únicos que podem fornecer uma identidade à nação são os inimigos. Assim, na raiz da psicologia Ur-Fascista está a obessão da conspiração, possivelmente internacional. Os partidários têm de se sentir assediados. O modo mais fácil de fazer emergir uma conspiração é o de fazer um apelo à xenofobia. Mas a conspiração também tem de vir de dentro: costumam ser os judeus o melhor bode expiatório, dado que apresentam a vantagem de estarem ao mesmo tempo dentro e fora" (Umberto Eco, Como Reconhecer o Fascismo/Da Diferença Entre Migrações e Emigrações, 1997)
21 February 2021
19 February 2021
18 February 2021
17 February 2021
Esses e outros não menores – Carsick Cars, Snapline, Joyside, SMZB, Chinese Football, Shanren, Gong Gong Gong, P.K. 14, Fazi –, oriundos de Pequim, Xangai, Cantão, ou Wuhan, publicados por editoras como Maybe Mars, SVBKVLT, Modern Sky, Merrie Records e apoiados por clubes, fãzines, distribuidoras de cassetes e uma activíssima rede DIY. Um tesouro que permanece inexplicavelmente oculto apesar de totalmente acessível em publicações online, blogs, no YouTube, Bandcamp e SoundCloud (segue para aqui)
16 February 2021
15 February 2021
Um era apenas um trabalhador; outro, antecipando o neo-facho, tinha pó a "subsídiodependentes"
14 February 2021
"4. Nenhuma forma de sincretismo pode aceitar a crítica. O espírito crítico faz distinções, e distinguir é um sinal de modernidade. Na cultura moderna, a comunidade científica entende o desacordo como instrumento de avanço do conhecimento. Para o Ur-Fascismo, o desacordo é traição.
5. O desacordo é também um sinal de diversidade. O Ur-Fascismo cresce e procura o consenso explorando e exacerbando o natural medo da diferença. O primeiro apelo de um movimento fascista ou prematuramente fascista é contra os intrusos. O Ur-Fascista é, portanto, racista por definição.
6. O Ur-Fascismo nasce da frustração individual ou social. Tal explica porque uma das características típicas dos fascismos históricos foi o apelo às classes médias frustradas, sentindo mal-estar por qualquer crise económica ou humilhação política, assustadas pela pressão dos grupos sociais subalternos. No nosso tempo, em que os velhos 'proletários' estão a transformar-se em pequena burguesia (e os 'lumpen' se auto-excluem da cena política), o fascismo irá encontrar nesta nova maioria a sua audiência" (Umberto Eco, Como Reconhecer o Fascismo/Da Diferença Entre Migrações e Emigrações, 1997)
13 February 2021
12 February 2021
11 February 2021
10 February 2021
09 February 2021
It's Immaterial - "New Moon"
(sequência daqui) De Benjamin Britten a Léo Ferré ou ao belíssimo Sahara Blue, de Hector Zazou, a escrita do adolescente provocador cujo alvo era “tornar-se visionário através de um longo, imenso e ponderado desregramento de todos os sentidos” já a muitos assombrara. Em particular, Bob Dylan (o retrato do miúdo de Charleville pintado por Henri Fantin-Latour bem poderia figurar na capa de Blonde On Blonde) a quem quatro palavras – “Je est un autre” – viraram a vida do avesso. (segue aqui)