Já existia a "Casa-Museu" mas nada é demais para o muito que a Peixotal figura merece: o Centro de Interpretação irá, sem dúvida, ajudar-nos a compreender por que motivo ao Alentejo não lhe bastava já ser duramente castigado pela seca

 

Querem ver que o gajo contratou o Peixoto como "ghost writer"...

 
"Se os invernos se preservassem a si mesmos, não existiria a maravilha da primavera. (...) Sejam coreógrafos da dança da vida, (...) sejam empreendedores do sonho"

Daquelas notícias que nos elevam instantaneamente eialma 

 
"Papa Francisco recebeu artistas portugueses no Vaticano" * (os suspeitos habituais mais um ou dois que já tinham idade para ter juízo) 

 

* ver também aqui

E, se houver justiça, seguir-se-ão os vhm, Peixotos e afins que não são menos pimba do que este

Epá,  a capa basta, não vale a pena sacrificares milhares de árvores

"No passado domingo, dia 11 [José Luis Peixoto], na Feira do Livro de Lisboa, apresentou a capa do livro que vai publicar em Setembro"  
("Visão", 15.06.2017)

A Peixotal figura como 
prenda no sapatinho natalício:

"Por trinta e dois euros, mais portes de envio, e graças ao engenho criativo da empresa Laroca, poderá adormecer agarrado, ou agarrada, ao aconchego de um nome maior das letras portuguesas contemporâneas, em tecido 100% algodão e enchimento com pasta acrílica. O rosto do escritor e os seus olhos macerados, como um cão sem dono, bem como os seus bracitos e também as pernitas, são estampados em serigrafia. Ficou lindo. Peixoto está um pouco gordito, anafadinho, mas é ele sem tirar nem pôr. Muito lindo"

 

(trata-se, certamente, de uma desesperada manobra de pressão com o objectivo da marcar pontos para o Prémio "Lenny, pela tua saúde, não leias agora..."; preciosa oferenda nesta caixa de comentários)

Short list para o Prémio "Lenny, pela tua saúde, não leias agora..." (II)

"Comprei o meu primeiro disco de Leonard Cohen nos anos 90. Então ouvia-se música em CD. Na verdade, essa ainda era uma relativa novidade. Em Paris, nos Champs-Elysées, à direita de quem sobe na direcção do Arco do Triunfo, havia armazéns com uma oferta de música, filmes e livros que, na época, ainda impressionava. (...) Comprei o meu primeiro disco de Leonard Cohen num desses armazéns dos Champs-Elysées. Termina aí a exuberância da situação" (José Luís Peixoto, "JL" 23.11.2016)

... não vale generalizar, méne...

"Depois da Coreia do Norte, soam trompas de Falópio"

... prestar sempre atenção à escola poética de Belém...

Exceptuando os "chefs", o Cadilhe e a Ochoa (que desconheço), assim de repente, conseguiam imaginar um bouquet de guias turísticos mais arrepiante (saúde-se a entrada do fresquíssimo Massena no clube dos horrores)? Só falta o inefável vhm...

Boas vindas ao recém-chegado e uma crítica assaz simpática

Ainda não li mas, pelo que se adivinha da recensão, fiquei, instantaneamente, fã da autora, estrela fulgurante daquele universo literário luso afim dos pavores ginecológico-marsupiais * de um v. h. mãe ou da angústia-Viagens Abreu de um Peixoto

"(...) Existe uma linha de continuidade temática e estilística, substantiva e formal, numa obra vulcânica, sulfurosa, que surge caracterizada por uma cadência torrencial de palavras, aluvião semântico de frases despojadas de sentido que obrigam o leitor a reencontrar-se, mesmo que a muito esforço e sem sucesso algum, com uma textura linguística impermeável à compreensão. (...)

Menos apreensíveis, porque remetendo para um âmbito mais íntimo ainda que exposto sem pudores nem tabus, se afiguram alusões de tipo confessional, tais como: «estou peganhenta» (pág. 12), «fumei três ganzas e bebi uma garrafa de vinho tinto» (pág. 38), «fui a um bar e comi coisas verdes» (pág. 39), o assaz enigmático «e tal e tal e o caralho» (pág. 15) ou o nauseabundo «dói-me o útero / e de repente tudo cheira mal,» (pág. 19), e ainda «o meu útero, desde então, gentilmente destruído» (pág. 67), a que se poderiam acrescentar, em momentos mais dinâmicos e alvoroçados, «aquele entra e sai ritmado, gramatical,» (pág. 19), o «tirando três dedos femininos de dentro dela» (pág. 41) ou, numa aproximação mais esclarecida e penetrante, «metendo o que pode no que vai dar a umas trompas laqueadas» (pág. 41) (...).

Enquanto houver um teclado e um portátil com bateria, teremos golfadas de angústia. (...) Jurista-constitucionalista, Isabel Moreira aprofunda em Apátrida temas presentes na sua já apreciável obra, produzindo um livro que se lê num fôlego sobretudo quando está fechado (...)". (aqui)

* "Marsupiais: Outras diferenças morfológicas, principalmente reprodutivas, entre elas a presença de duas vaginas na fêmea, e um pênis bifurcado nos machos, estão presentes".

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (CXXII) 

José Luís Peixoto 
(acrescentando ao rico CV de redactor de guias turísticos a 
valência de comentador desportivo "new age")

Alinhando os chakras e fazendo o vazio interior

"Ouço falar no árbitro, no mal que jogaram, no Quaresma, etc, mas parece-me que o karma também pode ter alguma coisa a ver com o assunto. Talvez a alegria com a derrota dos espanhóis tenha contribuído para isto"

Ooooh... que peninha, um escritor tão bonzinho de guias turísticos...

VOTASTES-ME?

(mais um investimento numa promissora carreira)

Os cravos gigantes serão criados com a pele cristalizada de 40 toneladas de tomate (oferta da "Guloso") - cujas sobras reverterão para um mega-gaspacho na ponte 25 de Abril, confeccionado pro bono pelo Frater Sobral - e servirão para enquadrar, nas escadarias da Assembleia da República, a declamação por José Luís Peixoto (patrocinado pela República Democrática Popular da Coreia) do poema "Abril,  ó cucamandro, morrestes-mes!", enquanto, sobre o parlamento, adejará uma imensa gaivota-que-voa-que-voa montada a partir de 40 000 pensos higiénicos Evax Fina & Segura com asas

("Público")

A poesia do biscoito por um autor da escola poética de Belém (gratidão eterna, Leopardo)

O Peixoto já está; agora, só falta o Hugo Mãe e o Bloco fica com uma equipa imbatível de redactores de guias turísticos

A crítica literária de Bissau dá o exemplo ao mundo

Casa-Museu José Luís Peixoto (Escritor Infantil e Romancista)

Sala formal, ou sala de visitas. Lareira com recuperador calorífero. O tecto encontra-se já todo apainelado em madeira Sofás tipicamente roxos. No cimo do televisor, 3 pedras com poderes mentais de tipo New Age. Espadas cruzadas, em tipo toledano. A cadela, de tipo grand dinamarquesa, é toda trabalhinho atelier Joana Vasconcelos

Casa de banho principal, de tipo Natasha (nome fictício). Jacuzzi/hidromassajador encastrado com acesso através de escadaria em três degraus ascendentes.

VIVA A CULTURA AO SERVIÇO DA CLASSE OPERÁRIA E DO POVO TRABALHADOR! (ou Zhdanov e as Teses de Yenan reavaliados segundo o Zé - via Leopardo)