31 August 2009

M.I.A.


Em reacção a este post do SIMplex, enviei um comentário para o socrático blog. Esperei. Três dias depois, continua "missing in action". Rezava assim:

"O vosso universo mental é tão mirrado e autocentrado que não vos ocorre sequer que se possa ter opiniões - a propósito, por exemplo, da criatura-Patrocínio - sem que isso seja "partidariamente dirigido"? Estão totalmente blindados contra a hipótese de haver quem, mais uma vez, NEM SEQUER VÁ VOTAR (e não é preguiça, o local de voto é mesmo ao pé de casa - É ASCO!) e, mesmo assim, emita opinião acerca deste patético teatrinho de marionetes em que TODOS (do PP ao BE) participam alegremente, promovem Kens e Barbies e encenam guerrilhazecas de papelão? E esperam que, no mínimo, não nos riamos na vossa cara perante tanta indigência parola? Não, o "único culpado não foi quem permitiu a gravação" * (conceito interessantíssimo esse de "permitir" ou "não permitir"...). De uma cerejeira nunca se pode esperar que nasçam nêsperas. O(s) "único(s) culpado(s)" foram os responsáveis políticos pela escolha da cerejeira".

E incluía o link para o label "Carolina Patrocínio".

Estou convencido de que só podem ser falhas informáticas do "plano tecnológico".

* referência a este comentário

(2009)
EPIFANIA



(2009)
PASSADO A FERRO



David Bowie - VH1 Storytellers (DVD + CD)

Não é necessária uma exploração demasiado exaustiva das entranhas do YouTube para nos apercebermos de como, actualmente, muito do que mais interessante acontece em matéria de música ocorre no interior dos estúdios de televisão de diversos canais (tradicionais e online) e sob os mais variados formatos. Isto, claro, naquelas zonas libertadas do universo que não estão submetidas à dominação exclusiva do conceito de televisão enquanto contentor de resíduos audiovisuais. O VH1 Storytellers é uma delas, desafiando os artistas que nele se apresentam perante um público quase de sala-de-estar a combinar canções e as histórias a elas associadas. Este, com David Bowie, de 1999, foi o 40º da série, que já vai em 70. Talvez porque date da altura do pouco memorável Hours..., não é, seguramente, um Bowie vintage aquele que aqui parece, ainda que, desse álbum, apenas inclua dois temas. A faceta de "adult entertainer" assenta-lhe desconfortavelmente e, se alguns dos episódios que conta (envolvendo Iggy Pop, Steve Marriott, Marc Bolan) conseguem provocar dois ou três sorrisos, esta sua versão de crooner passado a ferro para público complacente não é um dos seus (nem do VH1 Storytellers) melhores momentos.

(2009)
VÍCIOS



Veio daqui. Eu já tinha jurado que não voltava a pôr os pés nestes carrosséis. Por isso, com coincidências ou não, mais ou menos aleatoriamente, os dez a contar alfabeticamente para trás do nomeador ("Página de Rosto"), aqui na lista da direita, considerem-se nomeados. Mas não os vou incomodar, batendo-lhes à porta. Se é "viciante", venham cá ver.

O desafio exige também que se enumere três objectivos para os próximos tempos. Lamento informar mas objectivos-assim-mesmo-objectivos, é coisa que me esforço por evitar. O que se arranja é:

1) ir ali abaixo comprar dois maços de SG Filtro;
2) lanchar, que estou a ficar com fome;
3) tomar um duche: está um calor que não se pode.

Agradecidos.

(2009)

30 August 2009

"PLASTIC MAN" - THE KINKS
(aliás, "Colin Zeal")



A man lives at the corner of the street,
And his neighbors think he's helpful and he's sweet,
'Cause he never swears and he always shakes you by the hand,
But no one knows he really is a plastic man.

He's got plastic heart, plastic teeth and toes,
(Yeah, he's plastic man)
He's got plastic knees and a perfect plastic nose.
(Yeah, he's plastic man)
He's got plastic lips that hide his plastic teeth and gums,
And plastic legs that reach up to his plastic bum.
(Plastic bum)

(chorus) Plastic man got no brain,
Plastic man don't feel no pain,
Plastic people look the same,
Yeah, yeah, yeah.
Kick his shin or tread on his face,
Pull his nose all over the place,
He can't disfigure, or disgrace,
Plastic man (plastic man).

He's got plastic flowers growing up the walls,
He eats plastic food with a plastic knife and fork,
He likes plastic cups and saucers 'cause they never break,
And he likes to lick his gravy off a plastic plate.

(chorus)

He's got a plastic wife who wears a plastic mac,
(Yeah, he's plastic man)
And his children wanna be plastic like their dad,
(Yeah, he's plastic man)
He's got a phony smile that makes you think he understands,
But no one ever gets the truth from plastic man (plastic man)


Plastic man (plastic man).

(2009)
LÊS O PAPEL, SAIS DE FININHO E NÃO ABRES MAIS A BOQUINHA!



Na "condição de cidadã atenta e preocupada" com o seu país, a mandatária do PS para a juventude, a apresentadora de televisão Carolina Patrocínio, participou ontem na rentrée do partido e centrou o seu discurso no elogio de duas notícias que atribuiu às medidas do actual Governo: o "fim da recessão técnica" e a "redução do insucesso escolar". "Portugal foi objectivamente dos primeiros países a sair da recessão técnica e isto assinala o início da retoma económica", declarou a mandatária, lendo um papel, no parque municipal de Santa Cruz, que ficou apenas a metade da sua capacidade. Depois, Carolina elogiou a "determinação" do secretário-geral do PS e prometeu: "Combateremos ao lado de José Sócrates os cépticos e os bota-abaixo". Já à saída, o PÚBLICO tentou colocar algumas questões a Carolina Patrocínio, mas a mandatária limitou-se a dizer que quer "vencer" e que, por agora, não tem outras ambições políticas. O PÚBLICO sabe que a apresentadora foi aconselhada a não dar entrevistas, depois de declarações a uma televisão em que dizia que é a sua empregada que lhe tira os caroços das cerejas e que prefere fazer batota a perder. (aqui)

(2009)
MAIS OUTRO EXEMPLO DE EXCELÊNCIA
NO COMPLEXO SECTOR DA EDUCAÇÃO



(daqui)

(2009)
MAS NINGUÉM INFORMA O ENGENHEIRO?...


O progresso e a modernidade


Pois. Mas, por muito desagradável e aborrecido que seja, era urgente informar o engenheiro Sócrates - licenciado por esse modelo de excelência académica que foi a tragicamente falecida Universidade Independente - de como vários aspectos do seu "progresso e modernidade" são, crescentemente, avaliados enquanto, como dizer?... "retrógrados e conservadores". Por exemplo, o famigerado "Magalhães" e projectos do tipo "um aluno-um computador".

Já sabíamos disto, era recomendável que tivessem passado os olhos por aqui, mas, agora, há mais. Em França, parece que os resultados também não são brilhantes e o balanço pouco animador. Pode ser um bocado "retrógrado e conservador" mas convém recordar que, antes de googlar, dá bastante jeito saber ler, escrever e contar. Para ter alguma coisa para pôr lá dentro.

(2009)

29 August 2009

"THE HAIRSTYLE OF THE DEVIL" (II) - MOMUS



lyrics

(2009)
THE HAIRSTYLE OF THE DEVIL (I)



(...) The inexplicable charisma of the rival
You said "Describe for me the hairstyle of the devil
Is he passionate? (Don't answer!)
Is he detached? (Don't answer that!)
Does he please you in the sack? (Shut up, don't answer back!)
Just tell him I'm dying to meet him" (...)






(...) The inexplicable charisma of the rival
You said "Describe for me the hairstyle of the devil
Does he make you laugh? (Don't answer!)
Does he earn a lot? (Don't answer that!)
Does he dress you up in black? (Shut up, don't answer back!)
Just tell him I'm dying to meet him" (...)



(2009)
MALAGRIDA ENCARNADO
J. Pacheco Pereira


"O precedente português (embora fosse italiano) de Louçã é o padre jesuíta Gabriel Malagrida. O jesuíta tinha fama de santo e conheceu altos e baixos na sua carreira de pregador entre Portugal e o Brasil, entre um rei e outro. Só quando chegou ao Marquês é que tudo acabou mal, na fogueira. Malagrida notabilizou-se por um texto que escreveu sobre o terramoto de 1755, em resposta a um panfleto explicativo das causa naturais do fenómeno, encomendado pelo Marquês que era homem das Luzes. (...) Hoje, um Malagrida moderno teria muitos votos pelas suas pregações, se em vez do terramoto, se tratasse de 'explicar' a 'crise'. E, em vez do cadafalso, teria o prime-time da televisão, onde os jornalistas babados pela sua oratória lhe dão o papel ímpar de ser o julgador moral do PS e do PSD. Ele não está lá no ecrã para dizer o que pretende o Bloco de Esquerda, mas sim para, sempre com os mesmos trejeitos, flamejar de ameaças os infames que causaram o tremor de terra. (...) Também Malagrida apelava a ideias simples, embora erradas, a fés que não se questionam, a medos comuns, aos traumatizados pelo desastre e aos crédulos de sempre, aos zangados pela vida e aos que esperam por milagres, acima de tudo aos que procuram em tempos difíceis uma ilusão a que se agarrar, porque o real é demasiado pobre e fraco e mau.


Malagrida propunha-lhes práticas salvíficas e imediatas, procissões e devoções. O mundo de Malagrida era simples e os maus e os bons estavam separados por um abismo fundo. Os maus mandavam na terra e os bons sabiam como se ia para o Céu. (...) Para Malagrida, as causas do terramoto eram divinas:

'Sabe Lisboa, que os únicos destruidores de tantas casas e palácios, assoladores de tantos templos e conventos, homicidas de tantos habitantes, os incêndios devoradores de tantos tesouros não são cometas, não são estrelas, não são vapores ou exalações, não são fenómenos, não são contingências ou causas naturais, mas são unicamente os nossos intoleráveis pecados'.

O discurso de Louçã tem a mesma lógica do de Malagrida. O mal, os 'intoleráveis pecados', é uma coisa a que ele chama de 'ganância' dos ricos e poderosos, ou seja, o capitalismo, embora ele prefira a classificação moral à política, porque esta última podia ser muito reveladora na sua genealogia. Para restaurar a Jerusalém divina, é necessário que se entre no reino da 'Justiça', ou seja, da igualdade, da solidariedade, onde todos os homens são felizes. Quem é que ousa contestar a 'justiça'? Só os maus. Quem é que ousa questionar a ira divina? Só os ímpios. (...)" (post integral aqui)

(2009)

28 August 2009

A DONA ÂNGELA ESCLARECE TUDO


... aqui. A foto não apanha, no entanto, o Dr. Augusto Santos Silva que - na impossibilidade de instalar o teleponto na entrada da vivenda de Carolina Patrocínio -, à direita da imagem, escondido entre as hortênsias, lhe soprava as respostas. Fontes próximas do ministro asseguram, no entanto, que, no script original, não constavam as expressões "serviu três gerações" (deveria ter dito "colaborou com três gerações de generosos e socialmente solidários socialistas") nem que "a empregada da família passou depois para a avó de Carolina e agora trabalha na moradia que a mandatária para a juventude da campanha de José Sócrates divide com a irmã". A versão legítima era "a colaboradora da família de militantes socialistas, após ter feito cessar o seu contrato de trabalho com a bisavó - gozando, justamente, de todos os benefícios que a nova legislação laboral introduzida pelo governo de José Sócrates oferece aos trabalhadores -, celebrou um outro, ainda mais vantajoso, com a avó e, finalmente, um último com a camarada mandatária e a sua irmã que, acumulando diversos privilégios, inclui ainda a possibilidade de frequentar um curso das Novas Oportunidades". Mas a D. Ângela, naturalmente, baralhou-se.

(2009)
O PAÍS DOS ZEZÉS (IX)
(agora, tematicamente: "Mais/Melhor") *





















* Bottom line: nada esperamos de vós; mas, ao menos, podiam aborrecer-nos um bocadinho menos, não matraqueando sempre as mesmas patacoadas imbecis...

(2009)
O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (XXV)

Laurinda Alves




De regresso às grandes questões filosóficas contemporâneas naquele ponto em que se cruzam com as eternas interrogações do pensamento humano, Laurinda Alves interpela-nos profundamente: "Um jovem que passa todos os fins-de-semana numa discoteca terá grande qualidade de vida?". Seria fascinante (para tomar de empréstimo o seu vocabulário) vê-la debater este tema com a mandatária para a juventude do PS. Mas, indo mais longe, ao âmago da terrível e cruel injustiça social do nosso tempo, desafia-nos: "E o gestor empregado num banco em Londres, que ganha fortunas mas pode ser despedido quando surge uma crise financeira?". Sim, quem pensa nele e na "velhinha que já não tem todo o juízo e vê fantasmas" ou - há que reconhecer a forma directa e implacável como nos apresenta os problemas - nos "bebés prematuros"? (aqui)

(2009)

27 August 2009

E, JÁ AGORA...


Juventude Mormon em marcha

... apresentando Chad Hardy, criador do calendário Men on a Mission, o seu site e imagens do calendário para 2010, Hot Mormon Muffins: A Taste of Motherhood:












(2009)
ARRUMANDO A CASA, DESCOBRI...



... que o fiel leitor César tinha vindo aqui fazer uma visitinha de médico há mais de cinco meses e eu não tinha podido estar presente para o receber. Não tenho desculpa. Mas, em compensação, fica aqui o link para o blog dele que é pequeno e modesto mas muito asseadinho.

(2009)
MAIS UMA QUE LEVA COM O VETO PRESIDENCIAL QUE SE LIXA



Campanha antimarquises arranca em Setembro

(2009)
FALTA DE MATERIAL


É grave. Indesculpável. A mandatária para a juventude do PS "regressar às aulas" sem o "Magalhães" debaixo do braço não poderá passar impune. Leva falta de material e, se reincidir, segue participação por escrito para o Encarregado de Educação.

(2009)
SENTA-SE A GENTE



"Senta-se a gente, e olha, e contempla: não tem ideias, nem observações, nem crítica - mas apenas uma vida inerte, tão divinamente passiva como a vida das coisas". (Eça de Queiroz, O Egipto - Notas de Viagem)

(2009)

26 August 2009

O PAÍS DOS ZEZÉS (VIII)
(agora, tematicamente: "O Futuro - 2ª série de cromos") *


















* Bottom line: nada esperamos de vós; mas, ao menos, podiam aborrecer-nos um bocadinho menos, não matraqueando sempre as mesmas patacoadas imbecis...

(2009)
ADEUS GOA


P. V. Gomes

"Ah sim, são tão ridículos aí, vocês e o vosso futebol, a vossa política de anedota que mete pena a toda a gente, o vosso falhanço quotidiano, a vossa incapacidade de ser alguma coisa que não simpáticos, o desprezo condescendente com que olham para vós, tão pequeninos e tão tristes nesse ridículo rectângulo de economia falida, sociedade amarga, cultura de empréstimo, entregue a esse ridículo destino de pertencer a essa União de falhados. Eu, enquanto aqui [Goa] estive, senti-me distante desse pântano em que Portugal só existe para campeonatos de futebol. Eu, aqui, fui português. Não fui, como vós aí, a lembrança apagada de um passado que não merecem, de uma história que não reconhecem, de um presente que aceitam como carneiros. Eu, aqui, estive com gente que me recorda que podíamos ser outra coisa, que eu (e vocês) podíamos ser outra coisa, que Portugal podia ser alguma coisa em vez do último da União, essa porcaria em que vocês vivem e me envergonha. Sei que é assim porque de cada vez que um jovem português vem a Goa e aqui presta atenção diz-me que nós, os mais velhos, lhe roubámos a história e lhe legámos um país ridículo e não o país para que os de cá olham, o país que foi. (...)" (Paulo Varela Gomes no "Público" de hoje)

(2009)

25 August 2009

TO PROVE ONCE AND FOR ALL THAT
HUMANS DID NOT WALK WITH DINOSAURS




"Why does he [Richard Dawkins] think creationism has had such a revival in the States? 'It is a political question in a way. I think in America there’s a political almost paranoia among these sort of Sarah-Palin-voting rural-small-town population who feel belittled by the urban New York-San Francisco intellectual periphery of the country. They feel like a kind of underdog. It’s the same lobby that feels that everybody has the right to carry a gun'.(...) 'I have American colleagues who have told me that they’ve had students go to the dean and complain that their religion is being insulted by this professor who is teaching about evolution'. He likens teaching science in parts of America to teaching ancient history to a classroom dominated by 'a baying pack of ignoramuses ... who scurry about tirelessly attempting to persuade unfortunate pupils that the Romans never existed'”. (entrevista integral aqui)

The Greatest Show on Earth is published by Bantam Press on September 10.

(2009)
"I GOT YOU BABE"


(foto Enric Vives-Rubio, "Público")

They say we're young and we don't know
We won't find out until we grow
Well I don't know if all that's true
Cause you got me and baby I got you

(Chorus) Babe, I got you babe, I got you, babe.

They say our love won't pay the rent
Before it's earn'd our money's always spent
I guess that's so, we don't have a lot
But at least I'm sure of all the things we got

(chorus)



I got flowers in the spring
I got you, to wear my ring
And when i'm sad, you're a clown
And when I get scared you're always around

So let them say your hair's too long
I don't care, with you I can't do wrong
And put your little hand in mine
There ain't no hill or mountain we can't climb

(chorus)

I got you to hold my hand
I got you to understand
I got you to walk with me
I got you to talk with me
I got you to kiss goodnight
I got you to hold me tight
I got you I won't let go
I got you to love me so
I got you, babe

Hipótese alternativa + lyrics

(2009)
O PAÍS DOS ZEZÉS (VII)
(agora, tematicamente: "Il Capo di Tutti Capi") *















* Bottom line: nada esperamos de vós; mas, ao menos, podiam aborrecer-nos um bocadinho menos, não matraqueando sempre as mesmas patacoadas imbecis...

(2009)

24 August 2009

O PAÍS DOS ZEZÉS (VI)
(agora, tematicamente: "As Pessoas") *












* Bottom line: nada esperamos de vós; mas, ao menos, podiam aborrecer-nos um bocadinho menos, não matraqueando sempre as mesmas patacoadas imbecis...

(2009)
PORTANTO, VOTAMOS NA MENINA PORQUE É GIRINHA E TAL?...


Inês de Medeiros, nº 3 da lista do PS por Lisboa, para as legislativas, "confessa que ainda não percebeu a avaliação dos professores", não sabe se é "a favor de todos os grandes investimentos" mas acha que o TGV "será prático e ecológico" embora ignore se será "mais barato" - tem, porém, uma posição claríssima num decisivo pormenor de engenharia: "sou contra as paragens em todas as gares e apeadeiros senão o TGV nem ganha balanço para lá chegar!" -, dá-lhe "imenso jeito ter o aeroporto no centro da cidade" mas não sabe "como ainda não houve uma desgraça". E, às vezes, pensa "também nos flamingos da outra margem [em Alcochete]" mas, "não sei, talvez vá criar uma associação de defesa dos flamingos, logo se vê!". Não percebe, não sabe, ignora, não sabe, não sabe, logo se vê e nem os flamingos podem ter certezas. Ah! mas não vai ser "a beautiful people a fazer campanha"! Ainda bem que avisa senão corria o risco de ser confundida com a mandatária para a juventude. (aqui)

(2009)