AFINAL, ATÉ SE DESCOBREM PONTOS
DE INTERESSE NO LUDOPÉDIO
Mundial feminino de futebol está a decorrer na Alemanha até 17 de julho e já está a ser considerado um sucesso, dentro e fora dos relvados. Antes da prova, algumas alemãs até posaram para a "Playboy" para promoverem a competição.
(2011)
30 June 2011
PRONTO, JÁ CHEGARAM (ANTES DO PREVISTO)!
NÃO VALE A PENA PREOCUPARMO-NOS MAIS
London UFOs: Multiple People Capture Odd Occurrence Over British City
(2011)
NÃO VALE A PENA PREOCUPARMO-NOS MAIS
London UFOs: Multiple People Capture Odd Occurrence Over British City
(2011)
PASSOS ANUNCIA IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO
SOBRE SUBSÍDIO DE NATAL
Brigada de operações especiais do fisco
(2011)
SOBRE SUBSÍDIO DE NATAL
Brigada de operações especiais do fisco
(2011)
29 June 2011
ABATIDO BILLY THE KID, OS SEUS
PISTOLEIROS ALUCINAM NO DESERTO
E, EM DESESPERO, DISPARAM SOBRE
O ESPECTRO DO FALECIDO CHEFE
(2011)
PISTOLEIROS ALUCINAM NO DESERTO
E, EM DESESPERO, DISPARAM SOBRE
O ESPECTRO DO FALECIDO CHEFE
(2011)
COMO UMA SÓLIDA CULTURA POP PODERIA CONTRIBUIR
PARA UMA CARREIRA POLÍTICA DE SUCESSO (OU SER FÃ
DE SUFJAN STEVENS DÁ MUITO JEITO EM CERTAS ALTURAS)
Sufjan Stevens - "John Wayne Gacy Jr"
Gaffe assassina na corrida à casa branca: Michelle Bachmann acabou a evocar o espírito de um serial killer quando queria comparar-se a John Wayne
(2011)
PARA UMA CARREIRA POLÍTICA DE SUCESSO (OU SER FÃ
DE SUFJAN STEVENS DÁ MUITO JEITO EM CERTAS ALTURAS)
Sufjan Stevens - "John Wayne Gacy Jr"
Gaffe assassina na corrida à casa branca: Michelle Bachmann acabou a evocar o espírito de um serial killer quando queria comparar-se a John Wayne
(2011)
28 June 2011
O SHAKESPEARE FUMAVA GANZAS, DAQUI A 20 ANOS,
O FMI DESISTE DE NÓS E OS MARCIANOS TOMAM CONTA
DO ASSUNTO E ESTA MALTA ANDA PREOCUPADA COM AS CONVERSAS DE PORTEIRA DO MARCELO!
(2011)
O FMI DESISTE DE NÓS E OS MARCIANOS TOMAM CONTA
DO ASSUNTO E ESTA MALTA ANDA PREOCUPADA COM AS CONVERSAS DE PORTEIRA DO MARCELO!
(2011)
AQUI, DE NOVO
The Feelies - Here Before
Não é apenas uma questão do inevitável efeito da passagem do tempo. Nem sequer aquela tendência para, ciclicamente, promover ao estatuto de genialidade exemplares vários que – justa ou injustamente –, na devida altura, foram olimpicamente ignorados. O que se passa, no caso dos Feelies, é que, não se dando muito por isso, com eles, aconteceu algo não muito diferente do que as enciclopédias registam em relação aos Velvet Underground: álbum de estreia (Crazy Rhythms, 1980) tão lendário quanto imperceptível o seu rasto pelas grandes avenidas do comércio discográfico (apesar de, dois anos antes, o “Village Voice” os ter qualificado como “a melhor banda underground de Nova Iorque”); alterações diversas ao elenco original; segundo álbum (The Good Earth, 1986) com o mesmo destino do primeiro, tendo, então, cabido a Jon Pareles, do “New York Times”, o quase-epitáfio: “The New York area’s best-loved underground rockers since the late 1970’s”; terceiro e quarto (Only Life e Time For A Witness, de 1988 e 1991) repetiram o padrão (Robert Christgau: “Once again they rock out while shedding their grace on thee”); pausa de 20 anos e, agora, Here Before.
Selvagem e Perigosa - Real. Jonathan Demme (1986)
Entretanto, pelo caminho, tanto individualmente, como em múltiplas encarnações paralelas – The Trypes, Yung Wu, The Willies, Speed the Plough –, a micro-dimensão inicial do culto foi-se ampliando e as vénias foram-se sucedendo (dos R.E.M. aos Sonic Youth e prole estética posterior), não sendo verdadeiramente motivo de admiração que Jonathan Demme ou Noah Baumbach tenham incluído temas da banda em Selvagem e Perigosa e A Lula e a Baleia, que o podcast “HBR Idea Cast”, da “Harvard Business Review” (sim, sim, coisa séria) escolhesse "Crazy Rhythms" como genérico de abertura ou que, na edição de 2009, da secção Don’t Look Back do All Tomorrow’s Parties, os Feelies tenham sido convidados para a execução integral do seu álbum inaugural.
Não existe, propriamente, uma regra que estipule, de forma indiscutível, os requisitos e condições adequados para que um grupo, muito depois de ter posto termo à existência, considere a hipótese de retornar aos lugares (palco e/ou estúdio) onde foi feliz. Em alguns casos, resulta (retomando o paralelismo anterior: o "second coming" dos Velvet Underground foi imaculado), noutros (CSN&Y, por exemplo), mais valeria não se terem incomodado. Quando, há três anos, os Feelies ensaiaram o regresso aos concertos, o momento foi circunscrito por evocações das origens (“O nosso manager costumava interrogar-se sobre qual seria o instante em que iríamos explodir em palco”) e reafirmações de princípios (“A nossa sonoridade define-se tanto pelo que tocamos como pelo que decidimos não tocar. E essa atitude vai para além da música: sempre que possível, nunca falar demasiado”), mas não estava ainda, realmente, prevista a adição de um novo tomo à discografia.
Consumada, enfim, a gravação de Here Before – quinto álbum numa trajectória com três décadas – como o encarar? Antes de mais, não se trata (nunca poderia tratar-se) de um novo Crazy Rhythms, esse monumento à hipertensão da guitarra eléctrica. Mas porque, com as melhores bandas, tudo se passa como, quando após um longo interregno, se volta a subir para uma bicicleta, Glenn Mercer, Bill Million e os restantes Feelies-versão II, nada desaprenderam, situando-se, hoje, entre a iridiscência abstraccionista de "When You Know", o lirismo ácido (olha a matriz dos R.E.M.!) de "Should Be Gone" e, mais generalizadamente, um passo adiante relativamente ao ponto – pastoralidade-rock e minimalismo – em que tinham deixado o assunto no seu segundo (e segundo melhor) álbum, The Good Earth. O que não pode ser senão considerado como uma excelente notícia.
(2011)
The Feelies - Here Before
Não é apenas uma questão do inevitável efeito da passagem do tempo. Nem sequer aquela tendência para, ciclicamente, promover ao estatuto de genialidade exemplares vários que – justa ou injustamente –, na devida altura, foram olimpicamente ignorados. O que se passa, no caso dos Feelies, é que, não se dando muito por isso, com eles, aconteceu algo não muito diferente do que as enciclopédias registam em relação aos Velvet Underground: álbum de estreia (Crazy Rhythms, 1980) tão lendário quanto imperceptível o seu rasto pelas grandes avenidas do comércio discográfico (apesar de, dois anos antes, o “Village Voice” os ter qualificado como “a melhor banda underground de Nova Iorque”); alterações diversas ao elenco original; segundo álbum (The Good Earth, 1986) com o mesmo destino do primeiro, tendo, então, cabido a Jon Pareles, do “New York Times”, o quase-epitáfio: “The New York area’s best-loved underground rockers since the late 1970’s”; terceiro e quarto (Only Life e Time For A Witness, de 1988 e 1991) repetiram o padrão (Robert Christgau: “Once again they rock out while shedding their grace on thee”); pausa de 20 anos e, agora, Here Before.
Selvagem e Perigosa - Real. Jonathan Demme (1986)
Entretanto, pelo caminho, tanto individualmente, como em múltiplas encarnações paralelas – The Trypes, Yung Wu, The Willies, Speed the Plough –, a micro-dimensão inicial do culto foi-se ampliando e as vénias foram-se sucedendo (dos R.E.M. aos Sonic Youth e prole estética posterior), não sendo verdadeiramente motivo de admiração que Jonathan Demme ou Noah Baumbach tenham incluído temas da banda em Selvagem e Perigosa e A Lula e a Baleia, que o podcast “HBR Idea Cast”, da “Harvard Business Review” (sim, sim, coisa séria) escolhesse "Crazy Rhythms" como genérico de abertura ou que, na edição de 2009, da secção Don’t Look Back do All Tomorrow’s Parties, os Feelies tenham sido convidados para a execução integral do seu álbum inaugural.
Não existe, propriamente, uma regra que estipule, de forma indiscutível, os requisitos e condições adequados para que um grupo, muito depois de ter posto termo à existência, considere a hipótese de retornar aos lugares (palco e/ou estúdio) onde foi feliz. Em alguns casos, resulta (retomando o paralelismo anterior: o "second coming" dos Velvet Underground foi imaculado), noutros (CSN&Y, por exemplo), mais valeria não se terem incomodado. Quando, há três anos, os Feelies ensaiaram o regresso aos concertos, o momento foi circunscrito por evocações das origens (“O nosso manager costumava interrogar-se sobre qual seria o instante em que iríamos explodir em palco”) e reafirmações de princípios (“A nossa sonoridade define-se tanto pelo que tocamos como pelo que decidimos não tocar. E essa atitude vai para além da música: sempre que possível, nunca falar demasiado”), mas não estava ainda, realmente, prevista a adição de um novo tomo à discografia.
Consumada, enfim, a gravação de Here Before – quinto álbum numa trajectória com três décadas – como o encarar? Antes de mais, não se trata (nunca poderia tratar-se) de um novo Crazy Rhythms, esse monumento à hipertensão da guitarra eléctrica. Mas porque, com as melhores bandas, tudo se passa como, quando após um longo interregno, se volta a subir para uma bicicleta, Glenn Mercer, Bill Million e os restantes Feelies-versão II, nada desaprenderam, situando-se, hoje, entre a iridiscência abstraccionista de "When You Know", o lirismo ácido (olha a matriz dos R.E.M.!) de "Should Be Gone" e, mais generalizadamente, um passo adiante relativamente ao ponto – pastoralidade-rock e minimalismo – em que tinham deixado o assunto no seu segundo (e segundo melhor) álbum, The Good Earth. O que não pode ser senão considerado como uma excelente notícia.
(2011)
27 June 2011
OLHA AQUI UMA HISTORINHA TÃO GIRA DE UM TIPO COM UM
CORTE DE CABELO RIDÍCULO E UM NOME IMPRONUNCIÁVEL,
QUE, APANHADO NUMAS ESCUTAS TELEFÓNICAS EMBARAÇOSAS,
ALEGOU UMA ESPÉCIE DE "CAIXA DE ROBALOS" MAS NÃO SE
SAFOU DE UMA PENA DE PRISÃO DE MENOS DE 300 ANOS *
(pronto, bem negociadinha, talvez a coisa fique pelos 15)
Jury Convicts Rod Blagojevich On 17 Of 20 Counts
(e no "Público")
* também é verdade que o processo dele não foi parar às mãos de discípulos do William Burroughs...
(2011)
CORTE DE CABELO RIDÍCULO E UM NOME IMPRONUNCIÁVEL,
QUE, APANHADO NUMAS ESCUTAS TELEFÓNICAS EMBARAÇOSAS,
ALEGOU UMA ESPÉCIE DE "CAIXA DE ROBALOS" MAS NÃO SE
SAFOU DE UMA PENA DE PRISÃO DE MENOS DE 300 ANOS *
(pronto, bem negociadinha, talvez a coisa fique pelos 15)
Jury Convicts Rod Blagojevich On 17 Of 20 Counts
(e no "Público")
* também é verdade que o processo dele não foi parar às mãos de discípulos do William Burroughs...
(2011)
HÁ GENTE QUE NASCEU MESMO PARA PROFESSOR KARAMBA
Não é a questão mormon vs. mormon que aqui, verdadeiramente, interessa. Importante mesmo é descobrir-se a existência de uma criatura - David Campbell - que, numa irreprimível tendência para lidar com o Oculto, acumula ser mormon com o ensino da "ciência" política. Agrafando uma coisa à outra, obtém-se a maravilhosa "ciência mormon" que, por exemplo, nos informa que o Sol é habitado. Marte também, mas isso já não tem tanta graça.
(2011)
Não é a questão mormon vs. mormon que aqui, verdadeiramente, interessa. Importante mesmo é descobrir-se a existência de uma criatura - David Campbell - que, numa irreprimível tendência para lidar com o Oculto, acumula ser mormon com o ensino da "ciência" política. Agrafando uma coisa à outra, obtém-se a maravilhosa "ciência mormon" que, por exemplo, nos informa que o Sol é habitado. Marte também, mas isso já não tem tanta graça.
(2011)
ESFERA ARMILAR & MERCADO DA SAUDADE, BRAINSTORMING
& VISÃO PTOLOMAICA DO COSMOS, FOCALIZAÇÃO & COISO
... isto é... errr... um... "estudo estratégico" (oops!... "Estudo Estratégico") e "técnico" no qual, como o glorioso jotalíder "defende" e "salienta", “A Esfera Armilar tornou-se um símbolo manuelino de poder marítimo, político e económico associado às navegações, transmitindo um sinal de pioneirismo que valoriza a vontade de arriscar das empresas portuguesas”.
Agora, vejam lá se conseguem dar um jeitinho para, continuando a "focalizar", implementarem umas sinergias com os valores de "frugalidade e sacrifício" do interior capazes de alavancar uma Floridazinha fixe.
(2011)
& VISÃO PTOLOMAICA DO COSMOS, FOCALIZAÇÃO & COISO
... isto é... errr... um... "estudo estratégico" (oops!... "Estudo Estratégico") e "técnico" no qual, como o glorioso jotalíder "defende" e "salienta", “A Esfera Armilar tornou-se um símbolo manuelino de poder marítimo, político e económico associado às navegações, transmitindo um sinal de pioneirismo que valoriza a vontade de arriscar das empresas portuguesas”.
Agora, vejam lá se conseguem dar um jeitinho para, continuando a "focalizar", implementarem umas sinergias com os valores de "frugalidade e sacrifício" do interior capazes de alavancar uma Floridazinha fixe.
(2011)
26 June 2011
ATÉ É CAPAZ DE NEM SER UMA MÁ IDEIA...
... coisinhas catitas como estas de Miami é o que não falta já pelo Allgarve (nem seriam precisos grandes investimentos):
Edit (08:19 PM): conceito mais desenvolvido na caixa de comentários; ah! e não esquecer: tem de haver sempre uma "bandeirinha portuguesa"!
(2011)
INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO
(ou "Almodóvar, onde andas tu?" - parte IV)
Alentejana paga a ucraniano para matar brasileiro
(2011)
(ou "Almodóvar, onde andas tu?" - parte IV)
Alentejana paga a ucraniano para matar brasileiro
(2011)
25 June 2011
FLOWER POWER (IV)
"Mo Li Hua" (ou "if you go to Beijing be sure to wear some jasmine in your hair")
"Since Tunisian revolutionaries this year anointed their successful revolt against the country’s dictatorial president the 'Jasmine Revolution', this flowering cousin of the olive tree has been branded a nefarious change-agent by the skittish men who keep the Chinese Communist Party in power.
Beginning in February, when anonymous calls for a Chinese 'Jasmine Revolution' began circulating on the Internet, the Chinese characters for jasmine have been intermittently blocked in text messages while videos of President Hu Jintao singing 'Mo Li Hua', a Qing dynasty paean to the flower, have been plucked from the Web. Local officials, fearful of the flower’s destabilizing potency, canceled this summer’s China International Jasmine Cultural Festival, said Wu Guangyan, manager of the Guangxi Jasmine Development and Investment Company". (aqui)
(2011)
TRABALHOS MANUAIS, CUT-UPS À MANEIRA
DE BURROUGHS, ORIGAMI OU LÁ O QUE É
Escutas a Sócrates cortadas à tesoura
(2011)
DE BURROUGHS, ORIGAMI OU LÁ O QUE É
Escutas a Sócrates cortadas à tesoura
(2011)
SE NÃO INCOMODAR MUITO, UM, AQUI NA MINHA RUA, TAMBÉM DAVA BASTANTE JEITO
Hora de ponta no Aeroporto de Beja
"Aeroporto de Beja só abre aos domingos e fecha às 11h: Dois meses depois da inauguração, o aeroporto de Beja recebe um voo regular semanal, de Londres. No último domingo, o avião, com capacidade para 49 lugares, trouxe 7 passageiros. Ao final da manhã, já não havia vestígios dos turistas e os serviços de apoio estavam fechados". ("Expresso" de hoje)
(à pergunta "numa escala entre Mau, Médio, Bom e Muito Bom, qual a avaliação que faz dos primeiros meses do funcionamento do Aeroporto de Beja?", o director do aeroporto, Pedro Beja Neves - há apelidos que decidem tudo -, respondeu "Avalio com um Muito Bom")
24 June 2011
É, MAIS UMA VEZ, A TEORIA DO OUTRO DE QUE O
MUNDO MUDA RADICALMENTE DE QUINZE EM QUINZE DIAS
(agora, dentro do PS)
Francisco Assis: PS está "muito dominado por pequenos interesses políticos" (mas só desde há quinze dias)
(2011)
MUNDO MUDA RADICALMENTE DE QUINZE EM QUINZE DIAS
(agora, dentro do PS)
Francisco Assis: PS está "muito dominado por pequenos interesses políticos" (mas só desde há quinze dias)
(2011)
PARECE SER ASSIM MAS AFINAL É ASSIM
Thao & Mirah - Thao & Mirah
De Mirah, já sabemos que podemos sempre esperar alguma coisa razoavelmente inesperada. Nunca fazendo explodir estrondosamente as fronteiras da folk-"indie" que lhe proporcionou a senha de entrada na K Records, de Olympia, Washington, acaba, muitas vezes, por encontrar forma de, lateralizando a abordagem, não corresponder exactamente àquilo para que tais coordenadas apontariam. E isto, caso seja necessário esclarecer, é, sem dúvida, um enorme ponto positivo. O que – não cobrindo, etapa por etapa, a sua trajectória discográfica iniciada (oficialmente) em 2000 com o esclarecedoramente intitulado You Think It’s Like This But Really It’s Like This - poderá ser facilmente exemplificado através de To All We Stretch The Open Arm, (2004) com interpretações de Weill, Dylan, Cohen e Foster ou Share This Place: Stories And Observations (2007), magnífico ciclo de canções, fundador do novíssimo género folk-entomológica, naturalmente, sobre a vida dos insectos.
Desta vez, porém, tudo teve início num encontro com Thao Nguyen (Get Down Stay Down), durante a edição do ano passado do Noise Pop Festival, de S. Francisco, em que, a quatro mãos e duas vozes, interpretaram peças do reportório de ambas. Thao & Mirah, o CD, é consequência lógica e "upgrade" considerável desse momento: co-produzido por (e com participação importante de) Merrill Garbus, dos sobreexcelentes tUnE-yArDs de whokill, a sua marca detecta-se um pouco por todo o lado, ora no improvável formato Young Marble Giants-meets-Rip Rig & Panic de "Likable Man", ora no futurismo primitivo de "Eleven" e no funk-soul a escorregar para o "free-form" delirante de "Rubies And Rocks" ora na "Space Oddity" artesanal de "Spaced Out Orbit", com alguma (falsa e rapidamente desencaminhada) candura folk de permeio para não espantar a caça. Um belíssimo naco de música.
(2011)
Thao & Mirah - Thao & Mirah
De Mirah, já sabemos que podemos sempre esperar alguma coisa razoavelmente inesperada. Nunca fazendo explodir estrondosamente as fronteiras da folk-"indie" que lhe proporcionou a senha de entrada na K Records, de Olympia, Washington, acaba, muitas vezes, por encontrar forma de, lateralizando a abordagem, não corresponder exactamente àquilo para que tais coordenadas apontariam. E isto, caso seja necessário esclarecer, é, sem dúvida, um enorme ponto positivo. O que – não cobrindo, etapa por etapa, a sua trajectória discográfica iniciada (oficialmente) em 2000 com o esclarecedoramente intitulado You Think It’s Like This But Really It’s Like This - poderá ser facilmente exemplificado através de To All We Stretch The Open Arm, (2004) com interpretações de Weill, Dylan, Cohen e Foster ou Share This Place: Stories And Observations (2007), magnífico ciclo de canções, fundador do novíssimo género folk-entomológica, naturalmente, sobre a vida dos insectos.
Desta vez, porém, tudo teve início num encontro com Thao Nguyen (Get Down Stay Down), durante a edição do ano passado do Noise Pop Festival, de S. Francisco, em que, a quatro mãos e duas vozes, interpretaram peças do reportório de ambas. Thao & Mirah, o CD, é consequência lógica e "upgrade" considerável desse momento: co-produzido por (e com participação importante de) Merrill Garbus, dos sobreexcelentes tUnE-yArDs de whokill, a sua marca detecta-se um pouco por todo o lado, ora no improvável formato Young Marble Giants-meets-Rip Rig & Panic de "Likable Man", ora no futurismo primitivo de "Eleven" e no funk-soul a escorregar para o "free-form" delirante de "Rubies And Rocks" ora na "Space Oddity" artesanal de "Spaced Out Orbit", com alguma (falsa e rapidamente desencaminhada) candura folk de permeio para não espantar a caça. Um belíssimo naco de música.
(2011)
MULHERES EM LUGARES DE PODER É LOGO
UM AVANÇO CIVILIZACIONAL IMENSO
Marine Le Pen
Ex-ministra do Ruanda condenada por genocídio e incitamento a violação
(é o que eu digo: de vez em quando, acertam)
(2011)
UM AVANÇO CIVILIZACIONAL IMENSO
Marine Le Pen
Ex-ministra do Ruanda condenada por genocídio e incitamento a violação
(é o que eu digo: de vez em quando, acertam)
(2011)
E QUE TAL O SUPREMO COMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS
MOSTRAR-LHES OS VALORES DE FRUGALIDADE E SACRIFÍCIO
DO BOM POVO DO INTERIOR E ENVIÁ-LOS PARA O VIRIL E
SUADO LABOR AGRÍCOLA ONDE, ENFIM, FARIAM ALGO ÚTIL?
Soldados a jogar às cartas - Caravaggio (1594)
Exército aumentou despesa em 8,4 milhões com regra ilegal
(2011)
MOSTRAR-LHES OS VALORES DE FRUGALIDADE E SACRIFÍCIO
DO BOM POVO DO INTERIOR E ENVIÁ-LOS PARA O VIRIL E
SUADO LABOR AGRÍCOLA ONDE, ENFIM, FARIAM ALGO ÚTIL?
Soldados a jogar às cartas - Caravaggio (1594)
Exército aumentou despesa em 8,4 milhões com regra ilegal
(2011)
23 June 2011
JUSTAMENTE POR SE TRATAR DE UMA
PANDEMIA É QUE A VACINA DEVE SER EFICAZ
Anatomics - Chad Hagen
School’s out. And how’d we do? Not great
Students don't know much about US history
(daqui)
(2011)
PANDEMIA É QUE A VACINA DEVE SER EFICAZ
Anatomics - Chad Hagen
School’s out. And how’d we do? Not great
Students don't know much about US history
(daqui)
(2011)
22 June 2011
SEJA NA VERSÃO "BELLE DE JOUR", SEJA ENQUANTO DRª BROOKE MAGNANTI, NÃO HÁ MUITO MAIS GENTE A DAR USO TÃO INTELIGENTE À TOTALIDADE DO CORPO (do pescoço para baixo e do pescoço para cima)
Reparem, por exemplo, aqui:
To Slutwalk or not To Slutwalk?
"Technically, this is not a pressing concern for me, since I live far, far in the depths of the Scottish Highlands, in a very small village which boasts exactly one drinking establishment (staffed by our closest neighbour). With the odds of street attacks by anything other than an angry ground-nesting bird rather low, I imagine organising a Slutwalk in the West Highlands would be met with puzzlement and not a little confusion. (...) In principle, I support the notion of the Slutwalks. (...) Why is this worth bringing up? Simply because, with Slutswalks springing up here, there, and not-quite-everywhere in the UK, it seems a crucial founding message has been lost. That women should not be regarded as targets even if sex is their work.
Unfortunately, the version of Slutwalking that has come here seems only selectively interested in the original message... since most of the organisers, and most vocal participants in Slutwalks, are exactly the same people who turned up en masse outside London's new Playboy club to jeer women at work. (...) While gender solidarity in the face of differing opinion is no doubt a worthy concept, I found I was losing untold time and energy trying to explain to other women why I, too, should be regarded not only as an authentic woman with an authentic sexual self, but as a human being, full stop. There are feminists who dehumanise sex workers in a way that is sickening to read, and they are increasingly quoted by and respected in the mainstream. Sorry, ladies - ya lost me when you equated renting access to sexual favours with not having a brain, a free will, or an ability to discern real allies from real haters".
(2011)
I HOPE LIKE HECK: THE SELECTED POEMS OF SARAH PALIN
"Not keen on wading through the 24,000 pages of Sarah Palin's recently-released emails? Help is at hand in the form of Michael Solomon, who has turned them into poetry.
Well, not all of them, obviously, but after some assiduous 'literary sleuthing' through the email trove, the executive editor of Byliner and former features director of The Daily Beast has 'discovered... language that was clearly intended to be poetry [and] the result is 50 previously unpublished poems by Alaska's comedic bard'. He's just published I Hope Like Heck: The Selected Poems of Sarah Palin".
To say the building was getting a kick
Out of my 'burnt toast' episode this morning
That caused the fire alarms to go off
For 20 minutes
And caused an evacuation.
She thought it was funny
I was cooking breakfast in the capitol
And burnt it.
I assured her
I was not in the building this morning,
I was not cooking breakfast here at any time,
And I did not burn any toast.
She looked at me warily,
I doubt she believed me.
(aqui)
(também um óptimo pretexto para recordar a não menos notável obra poética de Donald Rumsfeld)
(2011)
21 June 2011
ACREDITEM: O UNIVERSO TEM HORROR AO ABORRECIMENTO
(e, mais do que todos, os EUA asseguram que isso nunca nos aconteça... à excepção de uma ou outra ilha de tédio)
Dois (2) candidatos presidenciais norte-americanos (Mitt Romney e Jon Huntsman) que não duvidam que deus vive no planeta Kolob.
+ o precioso label "mormon" na sua gloriosa integralidade
Edit (23-06.11) - recordemos também o "hino da campanha-2008" de Romney, "If You Could Hie To Kolob" (segundo César - um intermitente comentador deste blog - o planeta ou estrela, Kolob, não será exactamente o local de residência de deus, mas antes um subúrbio):
(2011)
POP-UP PIANOS
"For two short weeks, the streets of New York City were transformed into a stage. The performers were anyone who ever dreamed of playing a musical instrument. Last year was the debut of the the pop-up pianos, and they're about to return. Artists are busy putting the final touches on 28 grands and 60 uprights, a total of 88 pianos all with unique personalities". (aqui)
(2011)
"For two short weeks, the streets of New York City were transformed into a stage. The performers were anyone who ever dreamed of playing a musical instrument. Last year was the debut of the the pop-up pianos, and they're about to return. Artists are busy putting the final touches on 28 grands and 60 uprights, a total of 88 pianos all with unique personalities". (aqui)
(2011)
HÁ VIDAS MUITO TRISTES
É muito, muito difícil de perceber por que motivo alguém que tenha bastante onde cair morto, não seja desesperadamente gebo, tenha "uma vida", e (nos casos em apreço) não precise daquilo para nada, sonhe, deseje, ambicione o cargo público mais irremediavelmente aborrecido: Presidente da República. Estava a pensar, por exemplo, em Mário Soares e Jorge Sampaio.
Se isto é um enigma, por maioria de razão, é verdadeiramente incompreensível que o lugar de "segunda figura do Estado" - presidente da AR - não seja exclusivamente encarado como uma severa punição para quem falhou gravissimamente nos seus deveres cívicos.
Existe (se existir, iluminem-me) coisinha mais entorpecente, sedativa, tediosa, do que passar horas deformando os glúteos nos cadeirões, escutando intermináveis catilinárias, metendo na ordem matulões e matulonas (com boa idade para ter juízo) como se fossem fedelhos da primária, e grunhindo de 10 em 10 minutos "tem a palavra o senhor deputado X"?... Muito mais rapidamente me apanhavam a vender produtos da Herbalife do que a aturar aquilo.
(2011)
É muito, muito difícil de perceber por que motivo alguém que tenha bastante onde cair morto, não seja desesperadamente gebo, tenha "uma vida", e (nos casos em apreço) não precise daquilo para nada, sonhe, deseje, ambicione o cargo público mais irremediavelmente aborrecido: Presidente da República. Estava a pensar, por exemplo, em Mário Soares e Jorge Sampaio.
Se isto é um enigma, por maioria de razão, é verdadeiramente incompreensível que o lugar de "segunda figura do Estado" - presidente da AR - não seja exclusivamente encarado como uma severa punição para quem falhou gravissimamente nos seus deveres cívicos.
Existe (se existir, iluminem-me) coisinha mais entorpecente, sedativa, tediosa, do que passar horas deformando os glúteos nos cadeirões, escutando intermináveis catilinárias, metendo na ordem matulões e matulonas (com boa idade para ter juízo) como se fossem fedelhos da primária, e grunhindo de 10 em 10 minutos "tem a palavra o senhor deputado X"?... Muito mais rapidamente me apanhavam a vender produtos da Herbalife do que a aturar aquilo.
(2011)
20 June 2011
Robbie Robertson - How To Become Clairvoyant
O último álbum de Robbie Robertson, Contact From The Underworld Of Redboy, havia sido publicado em 1998. Isto significa que não só How To Become Clairvoyant é o seu primeiro álbum do século XXI (e editado na segunda década do mesmo) mas também que o interregno de treze anos entre ambos ultrapassou o tempo de vida da Band (entre Music From Big Pink, de 1968, e The Last Waltz, de 1978). Se a estes dados acrescentarmos que, desde que iniciou a sua discografia individual, em 1987, com Robbie Robertson, até hoje, no total, soma apenas cinco álbuns, não deverá ser difícil compreender como sobre esta sua gravação se depositavam mui legítimas expectativas.
"Elder statesman" da música popular norte-americana, companheiro de Bob Dylan em alguns daqueles momentos que, sem exagero, se pode afirmar terem mudado o mundo, guitarrista, autor e co-autor de parcela significativa do precioso reportório da Band - a história da América em vinhetas de três minutos ou pouco mais –, do canadiano Jaime Royal Robertson, nunca se espera menos do que algo memorável. É verdade que, nas últimas décadas, mais ocupado com as indústrias cinematográfica e discográfica (trabalhou com Martin Scorsese em diversas bandas sonoras e foi A&R da Dreamworks), verdadeiramente à altura da lenda, apenas estivera o seu álbum a solo inicial. Daí que a semi-desilusão que é How To Become Clairvoyant apareça um tanto amortecida: em registo de revisitação autobiográfica, inclui três ou quatro canções de bom recorte robbertsiano (em particular, “When The Night Was Young”, “This Is Where I Get Off” e o tema-título) e demasiado algodão-doce contrabandeado por Eric Clapton (participante em sete faixas), praticamente apaga as contribuições de Tom Morello e Trent Reznor e, de um modo geral, funciona como prova de vida que, se não é embaraçosa, também não chega a entusiasmar.
(2011)
O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (LXXI)
João César das Neves: O totalitarismo do orgasmo (parte II)
... já não se fazem filmes assim... (Please Don't Eat The Daisies - Real. Charles Walters, 1960)
"As preocupações oficiais com a moralidade nos filmes perderam-se nos anos 1960, passando a liberdade de expressão a critério ético absoluto, acima de todos os valores. Como os bons exemplos e temas educativos não criam emoção, cinema e televisão entraram numa espiral imparável de crime, vício, erotismo e aberração" (aqui)
(2011)
João César das Neves: O totalitarismo do orgasmo (parte II)
... já não se fazem filmes assim... (Please Don't Eat The Daisies - Real. Charles Walters, 1960)
"As preocupações oficiais com a moralidade nos filmes perderam-se nos anos 1960, passando a liberdade de expressão a critério ético absoluto, acima de todos os valores. Como os bons exemplos e temas educativos não criam emoção, cinema e televisão entraram numa espiral imparável de crime, vício, erotismo e aberração" (aqui)
(2011)
19 June 2011
CLARENCE CLEMONS (1942 - 2011)
Bruce Springsteen and the E Street Band - "Jungleland"
"And now we arrive at what is unquestionably Clarence Clemons' finest hour, his epic, extended saxophone solo from 'Jungleland'. It's useless to try describing this one; suffice to say, it showcases, in two minutes, all of the Big Man's greatest talents, particularly his passion. The solo comes at a point in the song when words are no longer of any use - Springsteen has set the stage, described the scene, put the players in position, and Clarence takes care of the rest. When the lyrics resume for the final few minutes, the story has skipped ahead; Springsteen doesn't need to sing about the connecting material, because Clarence and his Sax told the story through pure, raw emotion. 'Jungleland' is a masterpiece, and it wouldn't be nearly as good without Clarence's legendary solo - hell, since 'Jungleland' is the last track on the album, the solo is really the climax of Born to Run itself, the apex of Springsteen's most iconic work. If that doesn't speak to Clemons' importance in the E-Street Band, then nothing will". (aqui)
(2011)
Bruce Springsteen and the E Street Band - "Jungleland"
"And now we arrive at what is unquestionably Clarence Clemons' finest hour, his epic, extended saxophone solo from 'Jungleland'. It's useless to try describing this one; suffice to say, it showcases, in two minutes, all of the Big Man's greatest talents, particularly his passion. The solo comes at a point in the song when words are no longer of any use - Springsteen has set the stage, described the scene, put the players in position, and Clarence takes care of the rest. When the lyrics resume for the final few minutes, the story has skipped ahead; Springsteen doesn't need to sing about the connecting material, because Clarence and his Sax told the story through pure, raw emotion. 'Jungleland' is a masterpiece, and it wouldn't be nearly as good without Clarence's legendary solo - hell, since 'Jungleland' is the last track on the album, the solo is really the climax of Born to Run itself, the apex of Springsteen's most iconic work. If that doesn't speak to Clemons' importance in the E-Street Band, then nothing will". (aqui)
(2011)
NÃO PODIA ESTAR MAIS DE ACORDO
"Falta descobrirmos todos juntos o que é a interssexualidade e porque ela é tão importante para mudar o mundo. Falta descentralizar o desejo e a sexualidade ostensiva da beleza única e demonstrar que os feios, as gordas, os manetas, os rastas, as velhas, o lingrinhas, a bruta, o motoqueiro, as punks, os cegos, a surda, o ruivo, as ciganas, a avozinha, os japoneses são seres sexuais. Falta um ministro gay assumido. Falta uma procuradora-geral da república lésbica assumida. Falta um governador do banco de Portugal transsexual. Falta um guarda-redes do Porto casado com um lateral do Sporting". (aqui)
... e, se me deixassem, acrescentaria ainda a poliginia e poliandria, o direito ao casamento interespécies e entre humanos e objectos, a necrofilia, o reconhecimento pela Vaticano S.A. das práticas BDSM como sacramento cristão (bem, isso, na prática, até já existe...) e mais três ou quatro que, de momento, não me ocorrem. E estou a falar a sério.
Mas parece-me que, antes de mais, o Dr. Bruno Maia (dirigente do Bloco de Esquerda) deveria ter uma conversinha com aquele seu camarada que, aqui há tempos, num debate, invectivava o adversário nestes termos: "O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho uma filha. Sei o que é um sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida”.
(2011)
"Falta descobrirmos todos juntos o que é a interssexualidade e porque ela é tão importante para mudar o mundo. Falta descentralizar o desejo e a sexualidade ostensiva da beleza única e demonstrar que os feios, as gordas, os manetas, os rastas, as velhas, o lingrinhas, a bruta, o motoqueiro, as punks, os cegos, a surda, o ruivo, as ciganas, a avozinha, os japoneses são seres sexuais. Falta um ministro gay assumido. Falta uma procuradora-geral da república lésbica assumida. Falta um governador do banco de Portugal transsexual. Falta um guarda-redes do Porto casado com um lateral do Sporting". (aqui)
... e, se me deixassem, acrescentaria ainda a poliginia e poliandria, o direito ao casamento interespécies e entre humanos e objectos, a necrofilia, o reconhecimento pela Vaticano S.A. das práticas BDSM como sacramento cristão (bem, isso, na prática, até já existe...) e mais três ou quatro que, de momento, não me ocorrem. E estou a falar a sério.
Mas parece-me que, antes de mais, o Dr. Bruno Maia (dirigente do Bloco de Esquerda) deveria ter uma conversinha com aquele seu camarada que, aqui há tempos, num debate, invectivava o adversário nestes termos: "O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho uma filha. Sei o que é um sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida”.
(2011)
VERDADEIRAMENTE À ALTURA DE UM DOUTORADO
POR YORK SÓ MESMO UMA AMESTRADA DE BOSTON
"De acordo com o Ministério da Educação, a descida generalizada [das notas a Português e Matemática, nas provas de aferição dos 4º e 6º anos] decorre 'do nível de exigência superior ao dos anos anteriores'". ("Público" de hoje)
(2011)
POR YORK SÓ MESMO UMA AMESTRADA DE BOSTON
"De acordo com o Ministério da Educação, a descida generalizada [das notas a Português e Matemática, nas provas de aferição dos 4º e 6º anos] decorre 'do nível de exigência superior ao dos anos anteriores'". ("Público" de hoje)
(2011)
NÃO É IMPUNEMENTE QUE UM GAJO É DOUTORADO
PELA PRESTIGIADÍSSIMA UNIVERSIDADE DE YORK
"Cavaco Silva diz que o novo Governo terá muito trabalho pela frente" e que "o novo Governo tomará posse na terça-feira e é a partir desse dia que vai começar a trabalhar".
(2011)
PELA PRESTIGIADÍSSIMA UNIVERSIDADE DE YORK
"Cavaco Silva diz que o novo Governo terá muito trabalho pela frente" e que "o novo Governo tomará posse na terça-feira e é a partir desse dia que vai começar a trabalhar".
(2011)
18 June 2011
ACERCA DO CAMPISMO E OUTRAS AMENIDADES AFINS
Um bom post seguido de uma exemplar e civilizada troca de comentários.
(2011)
Um bom post seguido de uma exemplar e civilizada troca de comentários.
(2011)
MAS, DEPOIS DO ALKA-SELTZER, O COMANDO SUPREMO
DA CONTRA-REVOLUÇÃO PREPARA-SE PARA A INSTALAÇÃO DE
MINAS E ARMADILHAS NOS CORREDORES DA 5 DE OUTUBRO
(e não só)
"As suas ideias são radicalmente diferentes das teorias que fizeram escola no PSD e no PS durante décadas. Os professores vão ficar aterrados. Mário Nogueira já deve estar a tomar um balde de Alka-Seltzers". (Ricardo Costa no "Expresso" de hoje)
"Nuno Crato para a Educação: 'Não é um nome que nos descanse', diz Mário Nogueira"
(2011)
DA CONTRA-REVOLUÇÃO PREPARA-SE PARA A INSTALAÇÃO DE
MINAS E ARMADILHAS NOS CORREDORES DA 5 DE OUTUBRO
(e não só)
"As suas ideias são radicalmente diferentes das teorias que fizeram escola no PSD e no PS durante décadas. Os professores vão ficar aterrados. Mário Nogueira já deve estar a tomar um balde de Alka-Seltzers". (Ricardo Costa no "Expresso" de hoje)
"Nuno Crato para a Educação: 'Não é um nome que nos descanse', diz Mário Nogueira"
(2011)
ALI MESMO AO LADO DO BOM POVO QUE LABUTA NAS HORTAS,
PODE BEM SER O INÍCIO DE ALGUMAS BONITAS AMIZADES
A Marcha do Orgulho Gay regressa hoje às ruas de Lisboa: sai do Príncipe Real e termina na Praça da Figueira.
(2011)
PODE BEM SER O INÍCIO DE ALGUMAS BONITAS AMIZADES
A Marcha do Orgulho Gay regressa hoje às ruas de Lisboa: sai do Príncipe Real e termina na Praça da Figueira.
(2011)
... E O ZÉ-DE-QUE-LISBOA-PRECISA EXPLICOU
AS IMENSAS VIRTUDES DAS HORTAS EM PLENO
"CENTRE-VILLE" E DE COMO O BELMIRO ATÉ É
UM GAJO BEM FIXOLAS E BENEMÉRITO
... ali, atrás daquelas silvas, é a loja da Prada
Próxima etapa: uma chega de touros no Martim Moniz, animada pela já famosa secção "multi-kulti" do PS da Almirante Reis.
(2011)
AS IMENSAS VIRTUDES DAS HORTAS EM PLENO
"CENTRE-VILLE" E DE COMO O BELMIRO ATÉ É
UM GAJO BEM FIXOLAS E BENEMÉRITO
... ali, atrás daquelas silvas, é a loja da Prada
Próxima etapa: uma chega de touros no Martim Moniz, animada pela já famosa secção "multi-kulti" do PS da Almirante Reis.
(2011)
17 June 2011
ASSIM, DE REPENTE, NUNO CRATO COMO MINISTRO DA
EDUCAÇÃO E ENSINO SUPERIOR NÃO É UMA MÁ NOTÍCIA
A pedagogia romântica e a falta de senso; O eduquês e a pedagogia romântica nunca existiram
+ aqui
(2011)
EDUCAÇÃO E ENSINO SUPERIOR NÃO É UMA MÁ NOTÍCIA
A pedagogia romântica e a falta de senso; O eduquês e a pedagogia romântica nunca existiram
+ aqui
(2011)
CORRESPONDENDO AO APELO DA CAVACAL FIGURA E CONCRETIZANDO O SONHO DE VÁRIAS GERAÇÕES DE MARXISTAS-LENINISTAS, O PODER POPULAR TOMA CONTA DA RUA E, PELA SUAVE VOZ DE TONY CARREIRA, CONFIRMA QUE A CANTIGA É UMA ARMA (operários e camponeses, unidos vencerão!)
A Revolução Democrática e Popular é patrocinada pela Sonae, Câmara Municipal de Lisboa, RTP e Confederação Portuguesa de Agricultores.
(2011)
16 June 2011
ISTO É ASSIM UM BOCADO BUSTO DE NAPOLEÃO, NÃO É?
"As marchas e festas populares destes dias lembram que a oposição ao próximo Governo virá da rua"
(2011)
"As marchas e festas populares destes dias lembram que a oposição ao próximo Governo virá da rua"
(2011)
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