12 February 2021

Como é que, sobre um assassino de guerra, se consegue escrever meia dúzia de linhas vergonhosamente "objectivas" e cobardemente neutras?

3 comments:

Anonymous said...

Pelo contrário, caro João Lisboa, honra a um herói nacional.
Uma injustiça, devia ter sido General.
Torturado pelo MRPP e três oficiais portugueses no quartel do RALIS, durante o verão quente de 1975, recuperou.
Deu o cabedal por Portugal e foi espezinhado pela esquerda social fascista, que nunca perceberá que a Pátria fala mais alto quando se trata de militares que exerceram as suas funções em prol do País.

Raul Ximenes

Anonymous said...

Já agora um episódio de vida

Da boca do Cte. Alpoim Calvão, num jantar de ex-marujos, ouvi esta história sobre Marcelino da Mata, que passo a contar.
No regresso da operação Mar Verde em que tropas portuguesas foram a Conacri resgatar militar portugueses lá aprisionados, o Cte. Calvão ofereceu a Marcelino da Mata
um revólver que lá tinha encontrado e trazido. À noite, Marcelino da Mata foi para casa e levou a arma consigo. Sucede que os militares
negros não podiam trazer armas durante a noite e a Polícia Militar encontrou Marcelino da Mata e levou-o preso. O Cte. Calvão soube e logo de manhã foi ter com o General Spínola a exigir a libertação imediata do militar preso, que considerava um herói. Spínola não gostou do tom do Comandante Calvão e pegou no pingalim de forma violenta. O Cte Calvão
disse-lhe calmamante: «ou o meu General pousa já essa merda ou eu mato-o
já aqui!». E Spínola pousou o pingalim e mandou de imediato libertar
Marcelino da Mata.

Raul Ximenes

João Lisboa said...

Publiquei estes dois comentários por uma única razão: dificilmente, em meia dúzia de linhas, seria possívvel concentrar, de modo mais perfeito e detalhado, o pensamento colonialista, fascista, nacionalista, racista e militarista.

Ficam como textos de referência obrigatória. Apenas estes e nem mais um só.