"7. Aos que estão privados de qualquer identidade social, o Ur-Fascismo diz que o seu único privilégio é o mais comum de todos, o de terem nascido no mesmo país. É esta a origem do 'nacionalismo'. Além disso, os únicos que podem fornecer uma identidade à nação são os inimigos. Assim, na raiz da psicologia Ur-Fascista está a obessão da conspiração, possivelmente internacional. Os partidários têm de se sentir assediados. O modo mais fácil de fazer emergir uma conspiração é o de fazer um apelo à xenofobia. Mas a conspiração também tem de vir de dentro: costumam ser os judeus o melhor bode expiatório, dado que apresentam a vantagem de estarem ao mesmo tempo dentro e fora" (Umberto Eco, Como Reconhecer o Fascismo/Da Diferença Entre Migrações e Emigrações, 1997)
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