REFEIÇÃO PESADA
Bono não é, nem muito remotamente, Bob Dylan. Nem sequer Elvis Costello, Bruce Springsteen ou até Morrissey. Mas, se o Nobel da Literatura de 2016 publicou as óptimas Chronicles Volume One (2004) – e, no ano passado, The Philosophy Of Modern Song –, e os outros se autobiografaram em Unfaithful Music & Disappearing Ink (2015), Born To Run (2016) e Autobiography (2013), o moço de Dublin também conhecido como Paul Hewson nunca se perdoaria se não adicionasse o nome à lista da elite pop/rock com ambições literárias. A sua contribuição intitula-se Surrender: 40 Songs, One Story e, conta quem a leu, nas cerca de 600 páginas, detalham-se todos os incidentes e polémicas que ocorreram desde o momento em que, há 46 anos, Larry Mullen colocou no placard de mensagens da Mount Temple Comprehensive School de Dublin um anúncio no qual escrevinhara “Baterista procura músicos para formar uma banda” e, daí, germinariam os Feedback, depois Hype, e, enfim, na Primavera de 1978, os U2. (daqui; segue para aqui)
2 comments:
Pena que esteja escrita em acordês...
Queria dizer que, tanto quanto sei, essa obra de Bono foi traduzida para acordês...
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