"No One’s Gonna Love You Like I Can"
(sequência daqui) E foi-o, sem dúvida, ao longo de 7 belíssimos álbuns - Alas, I Cannot Swim (2008), I Speak Because I Can (2010), A Creature I Don't Know (2011), Once I Was an Eagle (2013), Short Movie (2015), Semper Femina (2017) e Song for Our Daughter (2020) - e de um percurso temerário que a levou a vaguear solitária pelos EUA, a viver no deserto, a aproximar-se de figuras inquietantemente hippie/new age e, por fim, a regressar a Inglaterra. Um mês antes do nascimento da primeira filha, entregaria uma tese de mestrado sobre a psicanálise que era um sinal de que o seu processo de reequilíbrio interior estava no melhor caminho: "Cheguei à conclusão que a psicanálise era uma bela anedota - um assunto ridículo e completamente antiquado, recheado de erros problemáticos gritantes". Agora, Patterns In Repeat apresenta-se como um diário de reflexão sobre a maternidade e o universo à volta, higienicamente limpo de detritos sentimentais mas capaz de, com o mínimo de palavras - "Pullеd for meaning, I arched my back, and then from thе black you were born, forward leaning at first, abstract, you soon contract into form" -, propor uma infinidade de sentidos. (segue)
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