28 March 2021


(sequência daqui) Sim, é uma história de família(s) habitantes na aldeia de Saint Salvadour (menos de 300 almas), na Corrèze, e de transmissão hereditária de sábios conhecimentos: “Temos orgulho em testemunhar através da nossa música que os territórios são reservatórios de línguas e de cultura enriquecidos por sucessivos contributos. O nosso alvo é dizer a modernidade do occitano e a diversidade francesa. Estas músicas reinventam-se há séculos”, explica Gabriel a propósito das vertiginosas polifonias de cortar a respiração que incluiram no álbum de estreia, La Grande Folie: um turbilhão de vozes e percussões, entre canções “de terroir”, uma Meredith Monk anfetaminada, "drones" e microtonalidades hipnóticas, e corais sofisticadamente selvagens, “uma música o mais em bruto possível, como o punk, um jogo de construção e reconstrução de um folclore imaginário”.

3 comments:

Anonymous said...

Em 79, 80 e 81, trabalhei nas vindimas no Sul de França (comuna de Olonzac).
Visitei Minerve por diversas vezes.
Lembro-me de haver música occitana à venda, mas, infelizmente, o dinheiro não deu para comprar nada.

João Lisboa said...

Pode recuperar agora o tempo perdido.

:-)

Anonymous said...

Agradeço-lhe poder fazê-lo agora.