16 September 2024

 
(sequência daqui) Mas ela não nos dá descanso. Em "Dark Time In The Revolution" (de Homeland, 2010) - pela mesma altura na qual (a propósito da tentativa de ataque bombista da Al Qaeda, na véspera de Natal, num voo para Detroit), Osama Bin Laden quase a citaria: "Se as nossas mensagens pudessem ser transmitidas por palavras não as enviaríamos por avião" - as trevas desceriam um pouco mais: “You thought there were things that had disappeared forever, things from the Middle Ages, beheadings and hangings and people in cages, and suddenly they’re alright, welcome to the American night”. E, durante as nove horas da sua fantástica video-participação nas Norton Leectures - Spending The War Without You: Virtual Backgrounds, 2020), pudemos voltar a arrepiar-nos seriamente com a aproximação do perigo: “Nos meus piores pesadelos que podem ser muito gráficos, a iCloud desfaz-se e toda a informação precipita-se sobre nós. Nas noites mais difíceis, vejo Trump, os filhos e todos os seus amigos como Noé e a família, prestes a embarcar na nova Arca, um imenso navio de cruzeiros chamado Princess Ivanka. No último minuto, aparece Mark Zuckerberg na sua prancha de surf eléctrica, mesmo a tempo de iniciar o novo emprego dirigindo, organizando e personalizando todas as experiências no caminho para nenhures”. (segue)

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