26 March 2022

 
(sequência daqui) Entretanto, em versão mais utilitária, é publicado agora Charmed Life – The Best of Divine Comedy (duplo CD e triplo "deluxe" incluindo um “Super Extra Bonus Album” com 10 faixas inéditas, também com edição em vinil) que constitui o guião da actual digressão europeia. Como Neil Hannon, no seu site explica, a escolha do título do “best of” é apenas consequência do modo como os bons ventos o bafejaram: “Tive mais sorte do que a maioria. Tenho a oportunidade de cantar para as pessoas e elas quase sempre aplaudem. Tenho imensos cães – o definitivo padrão do sucesso. Por isso, quando me perguntaram qual iria ser o título do álbum, pensei em Charmed Life. Gosto da canção (de Absent Friends, 2004) e resume bem como me sinto em relação à minha vida. Por outro lado, pareceu-me apropriado regressar com um ‘greatest hits’, caso toda a gente se tivesse já esquecido de quem sou e do que faço”. Recapitulando, então, tudo começou pela proverbial banda de liceu “que tocava realmente muito mal. E eu também, não estou a por-me de fora. Mas tinha umas ideias acerca de como deveriam ser as canções”. Com dois colegas da escola gravou algumas "demos", uma das quais chegou às mãos de Keith Cullen, da Setanta Records. “O plano dele era contratar bandas irlandesas e trazê-las imediatamente para Londres. Assinámos logo mas mal sabia eu que teria ainda de penar quatro anos até conseguir pôr a cabeça de fora”. (segue para aqui)

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