09 July 2016

Marçano un jour, 
marçano toujours

"Une fin de carrière qui n’a rien d’étonnant quand on connaît l’homme, mais qui n’en reste pas moins choquante, GS étant l’une des banques les plus impliquées dans la crise des subprimes qui a débouché sur la crise financière de 2007, et dans la crise grecque, ayant aidé à dissimuler l’étendue de son déficit avant de spéculer, en 2009-2010, contre la dette grecque dont elle connaissait évidemment l’insoutenabilité… C’est, au pire moment, un symbole désastreux pour l’Union et une aubaine pour les europhobes, un président de Commission étant censé incarner, bien au-delà de son mandat, les valeurs européennes qui ne sont justement pas celles de la finance débridée qu’incarne Goldman Sachs: tous les anciens présidents de Commission, qui bénéficient d’une pension confortable censée les préserver de toute tentation, ont, jusque-là, su éviter un tel mélange des genres. Mais la morale et les convictions n’ont jamais étouffé cet ancien président des étudiants maoïste"

3 comments:

alexandra g. said...

Com 18 anos o meu pai, muito bom nas matemáticas e com aquele pragmatismo que sempre lhe foi reconhecido, trabalhava como uma espécie de feitor (fazia, principalmente, a contabilidade) na enorme propriedade de um ricaço que desconheço, ainda hoje. O dinheiro que circulava era imenso, as coisas corriam bem, era pago a horas. Um dia, questionou-se (e sei qual foi a sua educação, igual à minha), em modo de hipótese (foi a minha mãe quem me contou isto, há muitos anos) sem o pontilhado da dúvida:

«- Se eu quisesse, roubaria sem ninguém se aperceber, enriqueceria em poucos anos.»

Foi o tempo de se despedir e passar à Marinha de Guerra. Ladrão, jamais. De militar, ficou-lhe a disciplina de jamais interromper um interlocutor (ainda hoje identifico um militar à primeira :).

Enquanto militar, e nas carreiras de tiro, inevitáveis, foi sempre o melhor atirador, mas a arma pessoal e a licença não foram nunca usadas...

O discurso? A grande arma.

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Ando muito "pai" e, com o símbolo desastroso (magnífica expressão do autor do texto!), inevitável não relembrar uma das metades da união que me gerou :)

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Obrigada pela paciência :D

João Lisboa said...

"De militar, ficou-lhe a disciplina de jamais interromper um interlocutor (ainda hoje identifico um militar à primeira :)"

Nem me digas que posso ser facilmente confundido com um militar... :-)

alexandra g. said...

Querido Johnny Be Goode,

não podes interromper um comentário, a menos que o não publiques :)

(pensando que me passavas uma rasteira? olha que tenho uma escola do camandro :)))

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Agora a sério: há coisa de 2 anos recebemos aqui o (pequeníssimo, a nível nacional) grupo de instrutores de paraquedismo. É claro que tens profissionais de escolas, como tens militares. Identifiquei à primeira o único militar presente e tive a necessidade de o confirmar, perguntando-lhe. Ficou muito baralhado, até lhe dizer que o meu pai também e tal :))