25 June 2013

"Os representantes do movimento operário, essa defesa do 'operário honesto', nunca gostaram dos fora-da-lei; em geral, condenaram-nos explicitamente. Nada de soluções individuais e nada de pôr em causa a necessidade de trabalhar! A aversão a essa atitude, que apenas pede estábulos mais limpos e gamelas mais cheias e que se prolonga hoje na cidadania indignada e nas petições respeitosas dos ecologistas de Estado - insistindo sempre no 'respeito das leis' e na 'não-violência' - fez cair alguns no romantismo da ilegalidade que não é senão o complemento dialéctico do legalismo" (do prefácio de Anselm Jappe para O Instinto de Morte: Autobiografia De Um Fora-Da-Lei - Jacques Mesrine)



Nous sommes tous des Charles Manson, 
Mais nous n'avons tué personne, 
Pas une seule Sharon Tate, 
Tout s'est passé dans not' tête. 

Nous sommes tous des Charles Manson 
Du Val d'Oise jusqu'à l'Essonne, 
Nous sommes tous des Charles Manson, 
Si Dieu existe... qu'il nous pardonne ! 

Nous sommes tous des Jacques Mesrine, 
Mauvais garçons ... fils de bonne famille, 
C'est vrai qu'on a vu trop de putain de films 
Où le bien et le mal c'est du marketing, 

Nous sommes tous des Jacques Mesrine, 
Des Hauts-de-Seine jusqu'aux Yvelines, 
Nous sommes tous des Jacques Mesrine, 
Mais y penser n'est pas un crime !

1 comment:

alexandra g. said...

Começo a gostar deste Mesrines (lembra-me o Vaneighem, aqui e ali, ou antes, aquilo de que o Vaneighem queria lembrar-nos a todos, aqui e ali) e acredito que este tipo de alembraduras não tem necessariamente que padecer de falta de referências, antes pelo contrário. O excesso de referências será, em muitos casos, o exacto paralelo da "petição respeitosa do ecologista de Estado".