(sequência daqui) Há 6 ou 7 anos sentia-se e dizia-se criativamente esgotado. O que, aparentemente, o trouxe de volta após a morte da sua mãe, foi a descoberta do Tai chi e uma viagem à Tailândia que, seria, na verdade, mais uma jornada de exploração mental...
Sentia-me completamente vazio, tinha perdido todo o entusiasmo pela vida, Tive de olhar em volta em busca de algo que me fizesse sentir melhor e uma dessas coisas foi o Tai-chi. Viajei também até à Tailândia onde tive contacto com os ensinamentos do taoísmo, a antiga filosofia chinesa. Quanto mais aprendia sobre o meu corpo mais o modo como pensava se transformava e via as coisas de forma diferente. Foi nesse momento que comecei a encarar as mulheres de modo diferente, a encará-las e valorizá-las de outro modo. A reconhecer aa sua essência divina e a venerá-las. Um dia, sentei-me a reflectir sobre esse conceito do Divino Feminino e essa canção emergiu. Tinha aprendido a lição. E foi a partir daí que todas as outras canções surgiram e o álbum se foi formando. Juntamente com outras canções antigas representativas do velho eu que fui repescar.
Essa veneração do feminino sagrado existe desde os cristãos gnósticos, os cátaros medievais, no judaísmo, no hinduismo. Tinha noção disso?
Desconhecia tudo isso. E não foi exactamente um estudo do taoísmo ou de outras correntes orientais. Foi um pouco o lado mágico de tudo isso. Foi mais o resultado de um trabalho sobre o meu corpo do que um processo mental, intelectual. (segue para aqui)
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