(Franks Wild Years, na íntegra aqui)
(sequência daqui) Ao longo de Rain Dogs (1985), Franks Wild Years (1987) Bone Machine (1992) e The Black Rider (1993), Waits montaria, peça a peça, uma improvável escultura sonora feita dos escombros de Kurt Weill, Harry Partch, Captain Beefheart, aromas de New Orleans, folk irlandesa, blues, tango e rascunhos de Tin Pan Alley, em busca do essencial: "É verdade que a minha música se tem tornado cada vez mais despojada. Até se reduzir quase só a uma frase. Sinto necessidade de qualquer coisa rudimentar, fundamental. Actualmente, prefiro escrever sem nenhum instrumento, só com a minha voz. E estalando os dedos. Isso liberta-me da tirania do teclado ou da escala da guitarra. Repare na pop: actualmente, parece o Exército de Salvação, uma troca de trapos velhos. O que faz falta são canções. O que é superficial desaparecerá. No hip-hop, uma bateria e um órgão podem chegar. São simétricos, satisfatórios. E quais são as raízes do hip-hop? Os blues". (segue para aqui)
No comments:
Post a Comment