05 August 2022

 

(sequência daqui) Foram mesmo. Sem "livestreams" nem outras terapêuticas de substituição (“Somos, geralmente, pessoas positivas e gostamos de ver as coisas pelo lado mais favorável. Mas, naquela altura, pensámos ‘Não! Estamos numa situação de merda, não vamos dourar a pílula!”), mas, cada um no seu canto, alinhavando esboços de canções ou canções praticamente completes que iam fazendo circular pelos cinco. Se Tom Russo afirma que a maioria das suas canções que iriam figurar em Endless Rooms surgiram de “ideias que me ocorriam durante intermináveis caminhadas sempre pelas mesmas ruas de West Brunswick, em Melbourne” e Fran Keaney fala de “passar fins-de-semana inteiros a criar canções no Garageband, sem ter a menor noção se alguém, alguma vez, estaria interessado em escutá-las”, Joe White explica que “Habitualmente, trazemos uma ideia inacabada para a banda. Mas, para este disco, não tivemos outra alternativa que não fosse tentar finalizar as canções, descobrir-lhes as introduções adequadas, saber onde colocar-lhes um ponto final. Algumas chegaram totalmente acabadas. O que é um processo completamente diferente do que costumamos usar”. E, mal o sobe-e-desce dos "lockdowns" lhes permitiu, rumaram todos a The Basin, uma casa rural à beira de um lago, em Victoria, propriedade da família Russo, onde iniciaram as gravações com o produtor Burke Reid ao comando. (segue para aqui)

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