A PERICLITANTE SOBRIEDADE
Quando um fulano chega aos 60 anos com mais de uma dúzia de álbuns no currículo e confessa que o penúltimo foi, provavelmente, “o único que gravei sóbrio”, acrescentando “desde os 20 anos, criei discos nos mais variados estados de consciência”, há que prestar alguma atenção. Especialmente, se a discografia em causa lhe valeu os títulos de “England’s greatest living songwriter” (cortesia da “Uncut”) e “lost genius (“NME”). A personagem em causa é Michael Head, notório desde há 4 décadas à frente dos Pale Fountains, Shack, The Strands e The Red Elastic Band - ainda que o ponto de partida historicamente rigoroso tenha sido com os eternamente ignorados Ho Ho Bacteria, assim nomeados a partir do graffito num WC de Liverpool descoberto por Julian Cope, dos Teardrop Explodes. Andavam por lá esses, os Echo & The Bunnymen, Mighty Wah e diversos outros mas Head só tinha ouvidos para os veteranos Love e para os novíssimos Aztec Camera. (daqui; segue para aqui)
"Broken Beauty"
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