31 October 2021

BELO E ESTRANHO
 

Será um caso típico de mais vale tarde que nunca. Mas a Rough Trade que sempre fez questão de andar um passo à frente da concorrência, só há pouco se deu conta de que existia “beautiful and strange traditional music from Britain, Ireland and beyond” (refira-se, contudo, a atenuante de lhe devermos a publicação de Between The Earth And The Sky, 2017, e The Livelong Day, 2019, dos extraordinários Lankum). Para a dar a conhecer, criou a etiqueta River Lea – dirigida por Geoff Travis e Jeannette Lee – na qual publicou já álbuns de Lisa O’Neill, Ye Vagabonds, Brìghde Chaimbeul e, agora, I Would Not Live Always, a imperial estreia a solo de John Francis Flynn, também muito activo membro do quinteto folk de Dublin, Skipper’s Alley. Foi, justamente, num concerto dos Lankum de que Flynn realizava a primeira parte, que Travis se apercebeu da impressionante riqueza daquela música que não se deixava sufocar pelo respeitinho à tradição mas a fazia explodir em mil direcções. (daqui; segue para aqui)

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