Pat Garrett & Billy the Kid - Sam Peckinpah (1973)
(sequência daqui) Quando Robert Shelton, a propósito do concerto de 29 de setembro de 1961 no Gerde’s Folk City, escreveu, no “New York Times”, a crítica qua daria a conhecer Dylan ao mundo, descreveu-o como “o cruzamento entre um menino de côro e um beatnik” e acrescentou: “Mr. Dylan é bastante vago acerca dos seus antecedentes e do local onde nasceu mas por onde andou é muito menos importante do que para onde se dirige. E isso parece ser ‘para cima’”. Não supunha quão certo estava. Desse momento em diante, Bob Dylan não apenas se desdobraria em múltiplos pseudónimos – Blind Boy Grunt (numa compilação da revista “Broadside” e num álbum de Richard Farina e Eric Von Schmidt), Tedham Porterhouse (ao lado de Ramblin’ Jack Elliot), Boblandy (no álbum The Blues Project), Robert Milkwood Thomas (em Somebody Else’s Troubles, de Steve Goodman), Boo Wilbury (nos Travelling Wilburys), Jack Frost (produtor de Under The Red Sky, Time Out Of Mind e Love And Theft), Sergei Petrov (co-argumentista com Larry Charles, no filme Masked and Anonymous) e, mais significativamente, Alias (personagem de Pat Garrett & Billy the Kid, de Sam Peckinpah) – como todo o seu trajecto seria uma sucessão de partidas e chegadas, de episódios equívocos, de jogos de espelhos, de saltos de uma para outra versão da sua história, de criação e extermínio de personas. (segue para aqui)
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