Questão não directamente relacionada, mas de igual modo importante: doar o corpo à ciência. Existe uma enorme falta de cadáveres na área da investigação. É necessário efectuar uma declaração. Tenciono doar o meu corpo e, depois, deixar a cargo do Estado a minha cremação.
Disto, já informei as minhas filhas.
Quanto à eutanásia, QSF. As pessoas conseguirão sempre, se de facto o desejarem, tamanho o sofrimento... Seria, sim, bastante melhor que fosse legalizada, mas acho que neste spot de rosinhas à beira-mar plantadas, dificilmente acontecerá, nos anos vindouros, os próximos, pelo menos.
Por acaso, só há cerca de três anos, me dei conta de que isso era possível. Não fazia a menor ideia. Doar orgãos já sabia. Mas o corpinho todo, não. Claro que a ideia me agradou logo. Mas, como procrastinador incorrigível, ainda não mexi uma palha... quando esta confusão amainar, vamos ver se trato disso.
O 2º link é a Faculdade de Medicina da Univ. de Coimbra. Procura; Antes nós, mortos, do que matarem cães abandonados, tamanha a falta de cadáveres humanos---- assisti à entrada de carrinhas de cães vindos do Canil, pela porta lateral, e só soube o porquê uns tempos depois, por uma amiga estudante de medicina, ela também em choque.
Humanos, porcos, cães, demasiado iguais. A investigação continuará a matá-los enquanto não doarmos os nossos corpos mortos.
Exactamente como está a acontecer em Moçambique com os testes da Covid-19. Por Exemplo.
Como aconteceu com os transgénicos, leites maternizados, também em aldeias africanas, secando o leite de mães recentes para testar os seus produtos...
ENOUGH IS ENOUGH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apenas está a perpetuar um mito que foi refutado, pelo menos, desde Hipócrates.
Inverta a lógica: experimentando em pessoas seria possível avançar a medicina veterinária bovina? Canina? Felina? Fazendo experiências de psicologia em pessoas permitiria compreender melhor a psicologia equina? Provocando doenças artificialmente em pessoas (incluindo aquelas que não ocorrem sequer naturalmente na espécia humana), compreenderia melhor as doenças dos galináceos?
E nem quero com isto sugerir que a experimentação intraespecífica permite avançar a respectiva área médica. A história de que os nazis fizeram grandes avanços graças às experiências em humanos é outro grande mal-entendido.
Existe muita bibliografia sobre este assunto, mas permita-me sugerir-lhe aquele que considero o melhor resumo que encontrei nos últimos 25 anos:
8 comments:
Questão não directamente relacionada, mas de igual modo importante: doar o corpo à ciência. Existe uma enorme falta de cadáveres na área da investigação. É necessário efectuar uma declaração. Tenciono doar o meu corpo e, depois, deixar a cargo do Estado a minha cremação.
Disto, já informei as minhas filhas.
Quanto à eutanásia, QSF. As pessoas conseguirão sempre, se de facto o desejarem, tamanho o sofrimento... Seria, sim, bastante melhor que fosse legalizada, mas acho que neste spot de rosinhas à beira-mar plantadas, dificilmente acontecerá, nos anos vindouros, os próximos, pelo menos.
Cambada de hipócritas!
"doar o corpo à ciência"
Por acaso, só há cerca de três anos, me dei conta de que isso era possível. Não fazia a menor ideia. Doar orgãos já sabia. Mas o corpinho todo, não. Claro que a ideia me agradou logo. Mas, como procrastinador incorrigível, ainda não mexi uma palha... quando esta confusão amainar, vamos ver se trato disso.
Relaxa, já fazes demasiado serviço público, eu 'amando-te' com os procedimentos, em breve :)*
Orraite.
Um exemplo:
https://anatomia.med.up.pt/doacao.html
Há mais:
https:/wwww.uc.pt/fmuc/Informacoes/DoacaoCorposCiencia
___________
:)
"Doação cadavérica" era um belo titulo para um filme de zombies!... :-)
O 2º link não abre.
Danke.
O 2º link é a Faculdade de Medicina da Univ. de Coimbra.
Procura;
Antes nós, mortos, do que matarem cães abandonados, tamanha a falta de cadáveres humanos---- assisti à entrada de carrinhas de cães vindos do Canil, pela porta lateral, e só soube o porquê uns tempos depois, por uma amiga estudante de medicina, ela também em choque.
Humanos, porcos, cães, demasiado iguais. A investigação continuará a matá-los enquanto não doarmos os nossos corpos mortos.
Exactamente como está a acontecer em Moçambique com os testes da Covid-19. Por Exemplo.
Como aconteceu com os transgénicos, leites maternizados, também em aldeias africanas, secando o leite de mães recentes para testar os seus produtos...
ENOUGH IS ENOUGH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cara Alexandra G.:
«Humanos, porcos, cães, demasiado iguais.»
Apenas está a perpetuar um mito que foi refutado, pelo menos, desde Hipócrates.
Inverta a lógica: experimentando em pessoas seria possível avançar a medicina veterinária bovina? Canina? Felina? Fazendo experiências de psicologia em pessoas permitiria compreender melhor a psicologia equina? Provocando doenças artificialmente em pessoas (incluindo aquelas que não ocorrem sequer naturalmente na espécia humana), compreenderia melhor as doenças dos galináceos?
E nem quero com isto sugerir que a experimentação intraespecífica permite avançar a respectiva área médica. A história de que os nazis fizeram grandes avanços graças às experiências em humanos é outro grande mal-entendido.
Existe muita bibliografia sobre este assunto, mas permita-me sugerir-lhe aquele que considero o melhor resumo que encontrei nos últimos 25 anos:
http://www.mrmcmed.org/Critical_Look_Booklet.pdf
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