16 May 2020

Para ler em conjunto com este

"(...) Vem isto a propósito do actual uso e abuso da expressão 'marxismo cultural', muito comum hoje à direita mas também usada muitas vezes erradamente à esquerda, que, na sua globalidade, é cada vez menos marxista, mas ainda não deu por ela. Porém, o uso à direita é uma espécie de vilipêndio e insulto e, em muitos comentadores de direita, é comum para caracterizar uma espécie de polvo omnipresente, que lhes rouba as artes, as letras, o jornalismo, algumas universidades, as ciências sociais, a comunicação social, a educação e o ensino, e os obriga a refugiar-se nos espaços 'livres' dos colégios da Opus Dei, no Observador, nos blogues de direita, na Universidade Católica, nos lobbies ideológicos empresariais com acesso à comunicação, nalgumas fundações, nalguns articulistas, na imprensa económica, etc. Para bunker contra o 'marxismo cultural' já parece muito espaçoso, mas eles acham-no apertadinho (...)" (JPP)

6 comments:

Anonymous said...

O marxismo cultural nunca existiu...
...diz o cripto-marxista Pacheco Pereira, outra categoria inexistente no domínio das árvores que dão peras. Uma pera é um fruto ou será um fruto uma pera? Perguntem ao Hegel que já morreu ou a este pequeno hegeliano da inversão de conceitos que se afirma como grande conhecedor do marxismo, autoridade na matéria e a merecer uns peros bem dados na arrogância intelectual...

Para um qualquer ignorante a ideia do cripto-marxista sobre o marxismo claudica logo na essência. Citando Bobbio, "por marxismo entende-se o conjunto de ideias, conceitos, teses, teorias, propostas de metodologia científica e estratégia política, em geral a concepção do mundo, da vida associada e da política, considerada como um corpo homogéneo de proposições destinadas a constituir uma verdadeira e própria doutrina, derivada das obras de K. Marx e F. Engels." ( N. Bobbio et al, Il Dizionario di Politica, UTET libreria, 2004)

O intelectual da Marmeleira, professor do ensino secundário e historiador de horas vagas de figuras do comunismo, coleccionador de papéis avulsos, entende de outro modo e ensina como deve ser:

Sr João Lisboa

Para não perder mais tempo com aleivosias ditas ao modo dos Salcedes, que nestas coisas primam sempre pelo "chique a valer" ( quando não é pelo cheque), deixo aqui este vídeo do fenómeno inexistente:

https://www.youtube.com/watch?v=rj1fjy0iM6U&feature=emb_title

José

João Lisboa said...

11'40" de suplício. Tremo só de pensar que a criatura falante possa dar aulas. Nem sequer especialmente pelo conteúdo (um molho de bróculos conceptual que, de tão abstruso, acaba por ser totalmente inócuo) mas pelo estilo de metralhadora falante auto-convencida que, se continuasse mais 5 minutos, convertia em puré as células cinzentas de quem escuta.

Mas quem me mandou?...

Anonymous said...

É muito interessante observar que há muita gente não marxista a falar de marxismo .

João Lisboa said...

Como sempre houve.

Não é nada novo ou extraordinário.

Já é pior que muitos não façam a menor ideia do que estão a falar.

Anonymous said...

Eu do Marxismo retive para mim que

Existem classes antagónicas
Que a sociedade do futuro em vez do governo das pessoas dará lugar à administração das coisas

Pronto !

Ps não consegui ler o Capital do Marx . Talvez me tenha escapado alguma coisa

Anonymous said...

Esqueci-me de referir que outro homem simples dizia

“ O comunismo é o Poder Soviético mais a eletrificação de todo o país»

Qual é a duvida?