21 July 2017

4 comments:

alexandra g. said...

Estive, ao longo de uma década, muito próxima de um grupo/geração (pioneiro, em Portugal) de informáticos especialistas: robótica e automação, inteligência artificial, sistemas confiáveis, etc. (hoje, existem muitos mais, etc., i mean, no que à especialização concerne). Recordo-me do gosto que senti quando o grupo de investigação na área da inteligência artificial iniciou um projecto de médio/longo curso com a faculdade de medicina. Recordo-me de quase tudo, com todos os grupos, de facto. Há coisas que são impossíveis de apagar, a menos que surja um Alzheimer ou uma máquina igualmente invasiva...

Não me vou alongar, queria somente deixar muito claro que as pessoas das quais estou próxima, laboralmente falando, nowadays, são, na sua maioria, piores do que quaisquer robots, totalmente insensíveis até diante dos males que afligem o comum dos mortais: como viver com o ordenado mínimo há uma década, por exemplo. As mesmas - ignorantes - que vivem fascinadas com um mundo do qual o único fascínio que sentem se prende com isto mesmo: comprar máquinas, enquanto as pessoas não podem sequer pagar rendas de casa, se atrasam nas contas:

etc., mas repito-me.

João Lisboa said...

"as pessoas das quais estou próxima, laboralmente falando, nowadays, são, na sua maioria, piores do que quaisquer robots"

Os robots não são "maus" nem "bons". São apenas perigosamente eficientes. E cada vez mais.

alexandra g. said...

Não, as pessoas é que se são "apenas", e cada vez mais, perigosamente "preguiçosas". Refiro-me às que contratam, que naquele conjunto de investigadores sei que aconteceu arrependimento (e não foi de nenhum dos grupos de investigação mencionados, tanto quanto sei).

Esqueci-me de mencionar - mas seria redundante - a colaboração com as forças militares & afins,

alexandra g. said...

sobre os robots:

o grupo de robótica e automação era (eu lembro-me, bastava mesmo uma só empresa, apesar do meu meio neurónio actualmente em funções :) dos que mais fundos obtinha...