05 March 2013


2 comments:

Táxi Pluvioso said...

Até que enfim alguém para lutar ombro a ombro vou já inscrever-me num clube de golfe e comprar pólos Fred Perry.

Anonymous said...

Não é a guilhotina, mas não deixa de ser uma alternativa bastante económica

Encontrado morto porta-voz do Banco Monte Paschi com uma nota: “Fiz uma grande asneira”
PÚBLICO 07/03/2013 – 13:09
O mais antigo banco italiano, alvo de um resgate de 3,9 mil milhões de euros, está a ser investigado por corrupção e fraude. O seu director de comunicação, David Rossi, ter-se-á suicidado
David Rossi estava ligado ao presidente do banco desde 2001 REUTERS

O porta-voz do banco italiano Monte Paschi de Siena, que está no centro de uma investigação judicial por suspeitas de corrupção e fraude, foi encontrado morto na sede do banco, em condições que levam a pensar que se terá suicidado, informou a polícia. Deixou uma mensagem no seu gabinete para a mulher: “Fiz uma grande asneira”.
O corpo de David Rossi, de 51 anos, foi encontrado debaixo de uma janela aberta, nas traseiras do banco, uma fortaleza do século XIV restaurada em Siena, chamada Rocca Salimbeni. Os media estão a noticiar que ele se suicidou, a polícia está a investigar.
Rossi foi porta-voz da Fundação Banca Monte dei Paschi di Siena, a maior accionista do banco, entre 2001 e 2006. Quando Giuseppe Mussari, o presidente da fundação, se tornou presidente do banco, em 2006, Rossi continuou a ser o seu porta-voz. Agora, Mussari está a ser investigado sob acusação de ter enganado os reguladores, de ter manipulado o mercado e prestado falsas informações na perspectiva de comprar um banco rival mais pequeno em 2007, o Antoveneta.
O porta-voz de Mussari não estava a ser investigado, mas Rossi foi uma das várias pessoas cuja casa e escritório foram sujeitas a buscas pela polícia.
Neste escândalo no mais antigo banco de Itália (540 anos) já houve uma prisão, a do ex-responsável pelo Departamento de Finanças, Gianluca Baldassarri. Foi em Fevereiro, e as autoridades temiam que fugisse do país. Foram também já apreendidos 40 milhões de euros no âmbito desta investigação, de Baldassarri e de três outras pessoas suspeitas de conspiração para cometer fraude.
Este escândalo faz temer pelo futuro do banco, que em Janeiro recebeu luz verde para um resgate finaceiro no valor de 3,9 mil milhões de euros.