NÃO ME LIXES, NEIL...
White Rabbits - It’s Frightening
Vinha numa sequência quase perfeita: The Rest Is Noise, o livro sobre a história da música no século XX, de Alex Ross, The Heart Of The Matter, de Graham Greene, Synecdoche, New York, de Charlie Kaufman, a Penguin Cafe Orchestra, Paolo Conte – todos recomendados por Neil Hannon, num daqueles perfis do artista-enquanto-consumidor, a pretexto da edição de Bang Goes The Knighthood. E, a fechar, It’s Frightening, de mais uma banda de Brooklyn, White Rabbits, definida como “Adam Ant drums, school-room piano, enormous guitar riffs, sparse yet ferocious”. Fui na conversa. E, apesar de apenas distribuído em Portugal, quase um ano após a publicação americana, dei-lhe ouvidos. Não me voltas a enganar outra vez, Neil, que esta receita de clichés rock com o anzol de duas baterias para impressionar tolos (uma única, nos National, jorra mil vezes mais ideias rítmicas por segundo) foi um dos maiores desgastes inúteis de tímpanos dos últimos meses.
(2010)
26 May 2010
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