15 October 2009

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (XXVIII)

Jorge Coelho


Quando Jorge Coelho, eminente empreiteiro, optimista antropológico e Tarzan da crítica musical, coloca Amália Rodrigues no seu devido lugar e, de caminho, aproveita para reduzir o que escrevi à merecida insignificância, só resta meter o rabo entre as pernas e reconhecer que, perante um mestre (de obras), há que guardar o mais respeitoso silêncio.

"Eu vi um espectáculo fabuloso, há quatro ou cinco dias, da Amália Hoje: pegaram em canções que são tristes, canções que têm o destino traçado, e transformaram-nas em música pop, alegre, virada para o futuro. Eu acho que também temos que acreditar que é possível ter um futuro melhor". (Jorge Coelho, aqui, no "Gato Fedorento")

(2009)

11 comments:

nélito relhálha said...

não percebo...a menina Tavares também é bem boa... :(

João Lisboa said...

É o chamado "há gostos para tudo".

Unknown said...

Ufa! andei entalado durante meses a pensar que só eu é que achava aquilo do Hoje uma chachada. Intragável.

Anonymous said...

Depois desta é bem capaz de ser convidado para Ministro da Cultura.

João Lisboa said...

Já foi bastante mais impossível tal hipótese.

RL said...

JL deu-nos a versão escrita que (e muito bem!!!) arrasa os Amália Hoje.
Os Contemporâneos encontraram outra maneira de o fazer:

http://www.youtube.com/watch?v=TLjba2OHnO8

"Eu meto a minha voz por cima e vou-me entusiasmando de vez em quando" é genial.

Anonymous said...

O João Lisboa é um crítico musical o Jorge Coelho um ex-político, actualmente gestor (?), que eu saiba numa sociedade democrática qq um pode dar uma opinião sobre qq assunto. Ora se o JL tem o direito de escrever/dizer dislates sobre política pq não terá o JC o mesmo direito em relação à música?
Cumprimentos,
Inês Duarte

João Lisboa said...

"pq não terá o JC o mesmo direito em relação à música?"

Mas claro que tem. E nem imagina o prazer que me proporcionou poder deixá-los aqui registados. Só espero, aliás, que continue a exercer esse direito com bastante frequência.

Táxi Pluvioso said...

Ufa... Amália parece uma cabra a berrar, mas o povo tem que ter ídolos, as editoras têm que vender, e a protegida do sr da casa de câmbio, é tão boa como qualquer outra. Queira Deus que ela venda tanto como o Elvis ou o Jackson.

Graças a Deus pelo Dr. Salazar ter dado a identidade deste povo e a base da sua produção cultural: Fado, Futebol e Fátima sempre!!!!

E... Polanski para Guantánamo.

João Lisboa said...

"Amália parece uma cabra a berrar"

Taxi, isto é o que cientificamente se designa como "impenetravelmente bronco".

Táxi Pluvioso said...

Ó como os lusos gostam de ciência. E que bem fica para compreender o Fado o Futebol e Fátima.