(sequência daqui) O ritual repetiu-se de todas as vezes que ela voltou a deslocar-se a Humboldt e, Valerie sendo Valerie, não apenas se dedicou a descobrir tudo o que, acerca de mochos, se lhe cruzava no caminho como o colocou em primeiro lugar no trio do título do seu novo álbum - Owls, Omens And Oracles. Juntamente com os augúrios e os oráculos, tudo ferramentas de trabalho de quem, por muito que tenha de escutar impropérios como "Oh, that’s so fake. That’s just hippie shit", não desiste de se apresentar como "a person who works in positivity and joy”. De certo modo, tratar-se-á do mesmo exercício de abate de preconceitos no que diz respeito à forma como encaramos a própria figura de Valerie: algo como uma vibrante Carmen Miranda afro-folk-psicadélica (para a receita do banquete musical, a "Uncut" não se poupa nos ingredientes e condimentos: "Uma mistura de blues, gospel e folk das Apalaches, com uma pitada de soul, Americana e R&B, trap beats, feitiços e cantos de pássaros gravados no quintal") (segue para aqui)
06 May 2025
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment