Bonnie Dobson - "Time"
(sequência daqui) Nada, porém, que fosse obstáculo para tudo quanto Bach, Vivaldi, Haendel, Scarlatti, ou Monteverdi tinham para nos legar. Ou para que, dois séculos mais tarde, no perímetro da música popular anglo-americana, "baroque pop" – ou "chamber pop", ou "orchestral pop" - designassem o exacto oposto do que, originalmente, Rousseau e colegas fustigavam: uma música serenamente bucólica, docemente pastoral, na qual a mera presença de quartetos de cordas, cravos, flautas ou aéreos corais bastava para, nas palavras de Bob Stanley (membro dos Saint Etienne, jornalista e erudito curador de American Baroque - Chamber Pop And Beyond 1967 - 1971), "criar uma sensação de melancolia outonal bem distinta do rock'n'roll tal como Eddie Cochran o entendia". Já nos tinha oferecido Tea & Symphony: English Baroque Sound 1968-1974 (2020), descendente indirecto de Come Join My Orchestra: The British Baroque Pop Sound 1967-73 (2018). Neste 3º volume, há 24 novas hipóteses de descoberta.
5 comments:
Não é muito importante, mas donde vem a ideia que o Bob Stanley teve alguma coisa a ver com "Come join my orchestra"?
Vem desse lugar estranho e imprevisível que é a minha cabeça. :-)
Ainda recentemente ofereci aqui no PdC uma visita guiada pelas suas escarpadas circunvoluções https://lishbuna.blogspot.com/2024/11/mea-maxima-culpa-publicado-no-n-11-da.html
Lá vou ter de fazer algumas arrumações...
Jatá!!! :-)))
:-)
Por falar em Saint Etienne. Editaram em 2024 mais um disco. Nocturno, ao contrário do habitual.
Post a Comment