12 August 2024

Novo capítulo da parvoeira woke: já ninguém se suicida, antes, "desvive-se" ("un-alives himself")

21 comments:

Ricardo said...

Usar "se faz favor" em vez de "por obséquio" também deve ser "parvoeira woke", pelos vistos...
Enfim. Como agora se diz: e que tal tocarem relva um bocadinho? Nem que seja cinco minutos por dia ou assim...

João Lisboa said...

Não percebi.

Ricardo said...

Também não me vou dar ao trabalho de fazer um desenho. Sobretudo para quem, como todos nós, tem defeitos, mas falta de inteligência não ser, definitivamente, um deles.

BB said...

Isto não tem absolutamente nada a ver com ser ou não Woke

João Lisboa said...

É uma das subvariantes da coisa.

Miguel said...

Qual woke. Isto é uma doxa bem mais vasta e mais antiga do que a woke, é aquela que reduz tudo a problemas técnicos. Ora, o Cobain resolveu o seu aplicando uma técnica conhecida por "un-alive itself". E vocelências se não é por falta de cultura, estão cheios de má vontade, caramba.

João Lisboa said...

:-)))))))))

Ana Cristina Leonardo said...

Poderá ser woke, mas no caso está mesmo morto. :)

João Lisboa said...

Está não vivo. :-)

Ana Cristina Leonardo said...

Isso, segundo a quântica, ainda se está por saber :)))

João Lisboa said...

Miau.

BB said...

Portanto, começa-se por não querer comentários e atitudes racistas, homofóbicas, misóginas, transfóbicas, xenófobas, etc, e acaba-se em dizer un-alive? É uma linha de pensamento nada problemática.

João Lisboa said...

Não sei por onde se começa nem onde se acaba. Mas o que é terrível é todos esses pontos de partida, de chegada ou de passagem, importantes, decisivos e cruciais, tenham caído nas mãos de mentecaptos cuja acção tem como consequência a ridicularização do que deveria ser sério e respeitado.

wide awake in america said...

A minha cultura wikipedia não me permita mais: "Os termos woke e wide awake [...] apareceram pela primeira vez na cultura política e nos anúncios políticos durante a eleição presidencial nos Estados Unidos em 1860 em apoio a Abraham Lincoln. O Partido Republicano cultivou o movimento para se opor principalmente à disseminação da escravidão, conforme descrito no movimento Wide Awakes." Maravilhoso, não é ?

João Lisboa said...

Sem dúvida. :-)

BB said...

O essencial deve sempre ser respeitado

João Lisboa said...

"O essencial deve sempre ser respeitado"

E respeitável.

BB said...

Eu não levo a sério coisas como o "un alive". Comparo ao caso em que o enteado de um colega de trabalho tinha um colega de escola que dizia identificar-se como um animal, e ladrava nas aulas. São disparates propositados que, ao serem usados para lutar contra os direitos das minorias, são da família de "Há quem receba subsídio de desemprego sem merecer. Vamos acabar com o subsídio de desemprego".

João Lisboa said...

Claro.

Miguel said...

Os gatos da minha rua estão todos vivos. Haverá sempre qualquer coisa que interage com eles à entrada e "colapsam-to-alive". Bof. O pior é que quando lá entram tendem a estar numa superposição "chier-ou-manger": se não há croquettes, deixam uma prenda no meio da rua. :(

João Lisboa said...

Nada como gatos para estimular a produção teórica.