(sequência daqui) Parcialmente chocado nos tempos mortos de estúdio que os Massive Attack lhes iam oferecendo durante a gravação do seu Blue Lines, foi ainda preciso alguma persistência até que os universos de Beth e Geoff se sobrepusessem exactamente e a miúda que, pelos pubs de Bristol, cantava Nina Simone, Otis Redding, Jimmy Cliff e as duas Janis (Joplin e Ian) mostrasse "It Could Be Sweet" ao alquimista sonoro. Seria esse o momento em que, historicamente, os Portihead eclodiram. O sucesso, porém, foi acridoce: "Não quero armar-me em polícia e pôr-me a dizer às pessoas como devem escutar a nossa música. Mas a forma como Dummy acabou sendo absorvido pelo ‘mainstream’ foi muito peculiar. A ideia de que teve o destino de banda sonora para ‘dinner-parties’ significa que o que era a essência desse álbum não foi, realmente, compreendida. E isso não nos pareceu uma coisa muito simpática”, declararia Geoff Barrow â “Uncut”. Seguir-se-iam Portishead (1997) - "Foram 13 meses de completa confusão mental... como adivinhar o que tinha gerado o sucesso de Dummy?", diria Barrow - e, 11 anos depois, Third, com Roseland NYC Live (1998) de permeio. (segue para aqui)
07 June 2024
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