(sequência daqui) Se Tragedy (2011) e Loud City Song (2013) foram álbuns orientados, desde o início, por um estímulo temático - Hippolytus, de Euripides, e Gigi, a novela de Colette convertida em musical por Alan Jay Lerner e Frederick Loewe -, Something..., como todos os outros, foi descobrindo o seu sentido â medida que as canções iam surgindo e ficando gravadas. Não sendo, de todo, imune ao que, no mundo - e no seu mundo interior - ia ocorrendo ("Sim, a música é, definitivamente, um reflexo de tudo isso. A vida, a morte, o isolamento, as transformações do corpo, acabaram por influenciar o que gravei"), a tradução disso para o universo das palavras foi tudo menos linear: os textos têm quase um certo ar de "cut-ups", de poesia dadaista, colando segmentos de frases e extraindo daí diferentes significados... Cautelosamente, Julia discorda: "Não sei... mas neste álbum, na verdade, não me parece que existam canções em que tenha recorrido a essa estratégia embora já o tenha feito no passado. Essa abordagem do processo de escrita, no entanto é algo que me fascina e me interessa bastante". (segue para aqui)
08 May 2024
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2 comments:
Talvez lhe possa interessar… https://m.independent.ie/entertainment/music/cathal-coughlan-was-too-cork-to-see-himself-as-a-freak-luke-haines-of-the-auteurs-on-musical-mavericks/a578867998.html
Oh sim, sim! Obrigado.
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