"Badi Sabah Olmadan"
(sequência daqui) Em Anadolu Ejderi, ficámos, há pouco tempo, a conhecer a mui óptima Gaye Su Akyol – uma espécie de Grace Slick tecendo melismas vocais sobre a trama psicadélica de uns Jefferson Airplane médio-orientais – e, agora, é o momento de escutar os Altın Gün, entidade colectiva que, sem necessitar de justificações, baralha ainda mais os dados e provocará, decerto, apoplexias aos ferozes adversários da “apropriação cultural”. Após uma viagem pela Turquia, há 5 anos, na qual derreteu o saldo bancário em vinis, o holandês Jasper Verhulst, de regresso a Amesterdão, colocou um anúnco no Facebook em demanda de músicos turcos com os quais formar uma banda. Responderam à chamada Merve Daşdemir e Erdinç Ecevit e, à razão de um álbum por ano, os Altın Gün, muito em particular no último Aşk, reinventariam gloriosamente a música popular e tradicional turca, embriagando-a de psicadelismo e passando-a pela austera peneira de aparelhagens e técnicas de gravação "vintage".
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