20 April 2023

"Horumarye"
 
(sequência daqui) Agora, em Nowhere and Everywhere, sob a designação Unthank : Smith, uma escapada a duo com Paul Smith (dos não demasiado memoráveis Maxïmo Park) vigiada pela produção de David Brewis (Field Music), o argumento regionalista volta a emergir: “Eu vivo em Northumberland, já vivi em Newcastle e a minha família é de Teesside. O Paul vive em Newcastle mas é de Teesside. O David é de Sunderland. Mas não concebemos o álbum como obra de um triunvirato do Nordeste, foi apenas uma coisa bastante natural”. Smith alega que a aproximação à folk decorreu da descoberta da música de Martin Carthy, Karen Dalton, Nick Drake e Bert Jansch, e ambos, sem o terem planeado, foram achando um lugar comum para as vozes que, com o suporte do clarinete de Faye MacCalman e da percussão de Alex Neilson, sob a supervisão espartanamente minimalista de Brewis, se lançaram, de sotaques e dialectos locais orgulhosamente em riste (“Sentimos que era importante não adocicar as nossas vozes”, diz Rachel), sobre histórias e lendas de marinheiros, mineiros e lendários seres marinhos enfeitiçados.

5 comments:

Anonymous said...

Mas afinal este é pouco, mais ou menos ou bastante recomendável?
É que ficamos no limbo...

João Lisboa said...

É ouvi-lo. https://www.youtube.com/results?search_query=unthank+smith+full+album+

Anonymous said...

Quantas estrelinhas deu no seu artigo no Expresso?

João Lisboa said...

Acho que 3 (não tenho a certeza e nem ligo muito a isso).

Anonymous said...

Ok. Obrigado.