"Sen Benim Mağaramsın"
(sequência daqui) Ela própria explica como, durante os anos de peste pandémica, encerrada em casa, escreveu para cima de 100 canções: “Senti-me como uma cientista lidando com uma reacção química que expandia os géneros que conhecia: pop-folk da Anatólia, música clássica turca, rock psicadélico turco, pós-punk, jazz, surf, e umas pitadas de disco e de música africana. É um meteoro turco: sangue, suor e lágrimas numa paisagem de cavalos selvagens”. Celebrando o metafórico despertar do dragão adormecido (“Vivemos um clima político no qual a luta pela identidade feminina é revolucionária. A única resistência só pode ser uma acção colectiva”), estas “histórias para o futuro” narradas sobre filigrana psicadélica de guitarra, baixo, bateria, violino, baglama, cümbüş e sazbüş, são o empolgante manifesto de quem se apresenta como “uma nadadora olímpica numa piscina cheia de lâminas”.
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