Esta coprofagia futbolística pela política, cada vez mais normalizada, envergonha todos os que mantém alguma réstia de vestusta decência. Entristece ver o patamar rasteiro a que a propaganda política desceu um pouco por toda a Europa (fora dela, nunca tive ilusoes). Quantos mundiais de remo, judo, andebol, xadrez, etc., contaram com a presença do presidente-palhaço e constante envolvimento de políticos e governantes? O futebol é mais importante, dir-em-ao. Com certeza, mas por motivos que deviam precisamente ter o efeito em políticos que o alho tem nos vampiros. Trata-se de uma modalidade altamente profissionalizada, arrastando interesses financeiros quase sempre corruptos - um político decente manteria distância. O contrário seria normal, ou seja, o Estado deve apoiar, mostrar entusiasmo por tudo o que seja modalidade amadora, puramente desportiva, lúdica e educativa. Mas nao resistem a meterem-se na cama com o futebol. Caso se ganhe, ganham os Portugueses (leia-se eles, os Marcelos, os Costas e restantes nulidades). Caso se perca, rápida saída de cena.
«"nao resistem a meterem-se na cama com o futebol"
... e nem deve ser uma queca memorável... embora cara.»
É mais aquela sensação de deitar numa cama com lençóis mijados.
Advertência: Quando soube que a bola no Qatar tinha começado, já tinha passado quase uma semana. É improvável que alguma vez venha a dar um contributo positivo a qualquer conversa sobre essa actividade.
5 comments:
Ao que chegámos. Também as répteis - atentar na esfinge - fazem-no pelo futebol.
Esta coprofagia futbolística pela política, cada vez mais normalizada, envergonha todos os que mantém alguma réstia de vestusta decência. Entristece ver o patamar rasteiro a que a propaganda política desceu um pouco por toda a Europa (fora dela, nunca tive ilusoes). Quantos mundiais de remo, judo, andebol, xadrez, etc., contaram com a presença do presidente-palhaço e constante envolvimento de políticos e governantes? O futebol é mais importante, dir-em-ao. Com certeza, mas por motivos que deviam precisamente ter o efeito em políticos que o alho tem nos vampiros. Trata-se de uma modalidade altamente profissionalizada, arrastando interesses financeiros quase sempre corruptos - um político decente manteria distância. O contrário seria normal, ou seja, o Estado deve apoiar, mostrar entusiasmo por tudo o que seja modalidade amadora, puramente desportiva, lúdica e educativa. Mas nao resistem a meterem-se na cama com o futebol. Caso se ganhe, ganham os Portugueses (leia-se eles, os Marcelos, os Costas e restantes nulidades). Caso se perca, rápida saída de cena.
"nao resistem a meterem-se na cama com o futebol"
... e nem deve ser uma queca memorável... embora cara.
«"nao resistem a meterem-se na cama com o futebol"
... e nem deve ser uma queca memorável... embora cara.»
É mais aquela sensação de deitar numa cama com lençóis mijados.
Advertência: Quando soube que a bola no Qatar tinha começado, já tinha passado quase uma semana. É improvável que alguma vez venha a dar um contributo positivo a qualquer conversa sobre essa actividade.
:-)))
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