22 August 2022

15 comments:

apelido ferreira said...

O que poderei escrever ? Thank You.

João Lisboa said...

Não tem de quê. :-)

Kid N said...

Os “já não se pode dizer nada” vão adorar. Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros? O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?

João Lisboa said...

"Os “já não se pode dizer nada” vão adorar"

Quem são?

"Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros?"

"Inferioridade" em relação a quê? Quais "músicas negras atuais"?

"O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?"

Se se refere a mim, poderá verificar que o meu interesse pela "música negra moderna (?)" não é zero. Basta verificar aí na coluna de "labels", à direita.

Kid N said...

Quem são? Não disse que era alguém daqui. Mas, tal como os trolls russos, a sua existência é visível. Na net e não só. E têm uma capacidade inequívoca de se sentirem legitimados, mesmo que a intenção não fosse essa.

Sobre qual música é inferior a qual, limitei-me a pegar no exemplo dado nos comentários desse link. Não sou entendido em poesia, por isso não posso dizer quanta objetividade há nas considerações do Eugénio e interlocutor. Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica. Daí a pergunta sobre o que o Eugénio pensaria.

A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser. As coisas felizmente parecem estar a mudar. Como aqui raramente vejo universo tão vasto referido, achei que devia tb fazer essa pergunta.



João Lisboa said...

"Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica"

Não faço a menor ideia do que está a falar.

"A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser".

Mais uma vez: nunca, nunca mesmo reparei em tal.

Music lover said...

Eu quero ouvir a mãe do Caetano Veloso, carinhosamente, dizer-"Venha ver aquele preto que você gosta."
Quero ouvir música, boa música, com estilo, sem estilo, preta, branca, disco, jazz, rock, punk, country, saloia, erudita e tudo o que me apetecer.
O de Niro sobre fags, pimps, hookers...
Samuel L Jackson a disparar nigger!!! mothafucker!!
O Bogart a fumar que nem um animal porque lhe apetecia, porque queria.
E que o PC do spokesperson, African American, etc. vá para o inferno!

João Lisboa said...

Exactamente!

Daniel Ferreira said...

Estou a tentar perceber o que é a «música negra moderna». Suponho que, se existe, poderá ser contraposta à «música branca moderna», à «música amarela moderna», etc., mas também não faço ideia do que tais coisas possam ser. E que porção específica dos genes define inequivocamente os seus autores, ainda menos. Vou perguntar ao Spike Lee.

João Lisboa said...

É fácil: a "música negra moderna" é a que é feita por músicos negros modernos. Sejam eles músicos da Filarmónica de Berlim, marimbeiros de Moçambique ou executantes de berimbau brasileiros. Pede-se-lhes o BI para confirmar a idade ("moderno" deve ser até aos 45 como era com os jovens agricultores) e já está.

Music lover said...

Isto complica-se muito quando, como no caso dos Can, o vocalista é japonês e os restantes músicos germânicos. Os Talking Heads na tournée do Stop Making Sense. A banda do Miles Davis no Bitches Brew.
Estou mesmo muito confuso com este filme a preto e branco.

Daniel Ferreira said...

E que dizer dessa coisa inclassificável de meter negros e amarelos a tocar e cantar música antiga composta por brancos? Barbara Hendricks, Yo-Yo Ma... E que poderia haver de mais paradoxal e repulsivo para um woke do que uma orquestra chamada Bach Collegium Japan?

E quanto a esta deliciosa apropriação cultural? https://www.youtube.com/watch?v=Z6uSR1VrYl0

Para os wokes, isto não é um filme a preto e branco, é uma noite dos mortos vivos com todas as cores. Sorte a minha.

João Lisboa said...

https://lishbuna.blogspot.com/2022/08/blog-post_1.html

Kid N said...

Nem uma palavra sobre hiphop (ainda não desapareceu), grime, drill, trap, baile funk, reggaeton, afrobeats, afroswing, gqom, singeli, amapiano, plugg, footwork, o jazz Brit actual, o sul-Africano, etc?

Podia desenvolver muito sobre isto. Mas vou apenas dizer “Lol”

João Lisboa said...

... e pode acrescentar mais uma dúzia.