31 March 2022

Juízes, juízas, putas, cornos, mentirosos, drogas, gravidezes, armas & muitas outras amabilidades afins (ou façamos figas para que, num tribunal, nunca nos calhem pela frente espécimes deste calibre)


Ele diz que nunca lhe chamou "puta". Ela diz que não chamou "mentiroso" a um colega e, para depor a seu favor, indicou outro colega que não podia ter ouvido a dita conversa por estar a presidir a um julgamento à hora a que ela decorreu. Ele, num grupo fechado de juízes no Facebook, chamou-lhe "mentirosa" e "desonesta". Depois de ter assumido os insultos, passou a alegar que foi a esposa que acedeu ao seu portátil e escreveu em seu nome. Ela aponta a existência de processos em que o nome do juiz é referido por condenados por tráfico de droga como sendo uma pessoa das suas relações. E relata um episódio em que o inspector judicial apontou uma arma ao seu próprio irmão. Ele especulou sobre a origem de uma das gravidezes dela e também sobre os seus “maridos” e alega que, numa carta anónima que garante ter sido escrita pela magistrada, além de ser acusado de tráfico de diamantes e de armas, é tratado por “gajo” – expressão que garante que na sua região significa “corno”. O marido da queixosa que, como é advogado se tornou o seu representante legal na quezília, fez questão de informar o tribunal, ser ele o pai das filhas do casal. E um enorme etc. (daqui)

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