03 January 2022

TODOS OS NEURÓNIOS ILUMINADOS
A linhagem musical e o círculo de relações dos dB’s eram imaculados: Chris Stamey, Peter Holsapple, Gene Holder e Will Rigby caminhavam nas pegadas dos Television, Big Star, Kinks e Elvis Costello mas, sobretudo, dos britânicos The Move e, em circunstâncias diversas, tinham-se cruzado ou haveriam de cruzar-se com Richard Lloyd (Television), Don Dixon (produtor dos R.E.M., Smithereens e Guadalcanal Diary), Mitch Easter (fundador dos Let’s Active e produtor dos R.E.M., Pavement e Suzanne Vega), Chris Bell (Big Star) e Scott Litt (produtor de Nirvana, R.E.M. e Liz Phair). Mas, entre a chegada a Nova Iorque, em 1978, dos quatro nativos da Carolina do Norte e a publicação – apenas no Reino Unido – dos dois primeiros (e preciosíssimos) álbuns – Stands for Decibels (1981) e Repercussion (1982) – haveria de passar-se demasiado tempo durante o qual, contudo, a banda não esteve, de modo algum, inactiva. Sob várias designações e configurações, deixaram um muito razoável baú de gravações (essencialmente, singles e registos ao vivo) do tempo em que, como conta Stamey nas suas memórias, Spy In The House Of Loud: New York Songs And Stories, imaginavam a sua música à imagem de uma máquina de flippers “quando as luzes disparam ao mesmo tempo, uma espécie de resposta cerebral instantânea, com todos os neurónios iluminados”. (daqui; segue para aqui)
 

2 comments:

alexandra g. said...

Johnny Be Goode,

this ain't fair, not fair at all!,'cos this is my 1st day out in Neverland, 13 days after the most ____________ / _______________/ _______/ __________________ time all alone :\\\
_________
i, hereby, demand to be included in this amazing pack of people/situations/songs, so to say :P



João Lisboa said...

:-)