"Uma coisa é certa: já não há ninguém a reclamar a revolução, isto é, a violência revolucionária (e não devemos confundir revolta — essa sim, sempre actual e conhecendo sempre novas formas — com revolução). A palavra e a coisa foram banidas de uma vez por todas. Um dos escritos mais revolucionários dos últimos anos (assinado por um denominado 'Comité Invisible'), garantia que a democracia não passa de 'governo em estado puro', isto é, de poder gestionário, e lembrava uma frase cínica de Rivarol: 'Há duas verdades que neste mundo não devem nunca ser separadas: 1) que a soberania reside no povo; 2) que ele nunca deve exercê-la'. Seguindo este preceito, o 'comité invisible' proclamava: 'Eles querem obrigar-nos a governar, nós não cederemos a esta provocação'" (AG)
30 July 2021
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