UM NOVO FÔLEGO
O lendário DJ britânico John Peel, admirador incondicional dos Microdisney, dizia que a voz de Cathal Coughlan – com Sean O’Hagan, o motor criativo da banda – era de tal modo sedutora que o ouviria com prazer cantar a lista telefónica (num tempo em que as listas telefónicas ainda existiam). E, citando Napoleão, definia a música do grupo irlandês como “um punho de aço dentro de uma luva de veludo”. O aço não terá sido suficientemente forte ou o veludo tão macio quanto necessário para evitar que, após 5 notáveis álbuns – especialmente, The Clock Comes Down The Stairs (1985) –, em 1988, os Microdisney se tivessem separado. O’Hagan fundaria os High Llamas, e Coughlan, durante meia década, daria vida aos Fatima Mansions. Mas as proverbiais disputas contratuais iriam impedi-lo de voltar a gravar até 2000, quando publicaria o primeiro álbum a solo, Black River Falls. O quarto e último, Rancho Tetrahedron, datava já de há 11 anos, pelo que pode dizer-se que Song of Co-Aklan é, na verdade, um novo fôlego, sob a máscara de Co-Aklan (Coughlan em escrita fonética), um avatar embrionário. (daqui; segue para aqui)
1 comment:
poderei atrever-me a escrever The Homesick ? :-)
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