"Miguel Bastos Araújo, especialista em alterações climáticas, fez uma simulação para perceber como se propagará o Covid-19 mês a mês, segundo o clima. A incidência de coronavírus deverá continuar a afetar gravemente o sul da Europa – incluindo Portugal – durante os meses de março e abril, reduzindo-se progressivamente sobretudo a partir de finais de maio e até outubro. Essa é uma das conclusões de um modelo desenvolvido por Miguel Bastos Araújo, biogeógrafo especialista em alterações climáticas (vencedor do Prémio Pessoa 2018), e de Babak Naimi, da Universidade de Helsínquia" (aqui e aqui)
13 March 2020
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3 comments:
No meio de tanta histeria televisiva e das fake news na net
é sempre interessante ouvir os especialistas. Ontem, na CNN, um médico dizia que era sempre melhor exagerar nas medidas do que relativizar, e que o maior problema é o desconhecimento do modo como o vírus irá evoluir. Acrescentou, ainda, e com base em factos o grau de contágio e de mortalidade.
Eu tenho acompanhado os seus (J Lisboa) comentários e concordo com muito do que tem dito, nomeadamente, as comparações com anteriores vírus e gripes. No entanto, também tenho ouvido muitos especialistas sobre o assunto e fico com a sensação de que talvez seja melhor prevenir do que remediar.
Parece que, apesar de tantas opiniões, ninguém sabe bem o que fazer; à falta de norte, os dirigentes dramatizam o que pode fazer com que as pessoas se recatem e o problema (se for tão grave quanto se diz) se resolva...
Tenho dúvidas de que seja "sempre melhor exagerar nas medidas do que relativizar". O efeito-choque do medo que pode forçar as pessoas a serem mais cuidadosas pode também conduzi-las aos mais variados tipos de comportamentos irracionais. Numa ditadura como, por exemplo, a China, é fácil conjugar medo e obediência cega. Em regimes democráticos, é um pouco mais difícil. Como disse, tenho dúvidas, Ainda bem que não tenho de tomar decisões dessas...
Quanto aos especilistas, no "Guardian" de hoje, li isto: "What is the mortality rate of the new coronavirus?
It is probably about or a bit less than 1%. Much higher figures have been flying about, but the chief medical officer, Chris Whitty, is one of those who believes it will prove to be 1% or lower. The World Health Organization’s director general, Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus, talked of 3.4%, but his figure was calculated by dividing the number of deaths by the number of officially confirmed cases. We know there are many more mild cases that do not get to hospital and are not being counted, which would bring the mortality rate significantly down.
Deaths are highest in the elderly, with very low rates among younger people, although medical staff who treat patients and get exposed to a lot of virus are thought to be more at risk. But even among the over-80s, 90% will recover" https://www.theguardian.com/world/2020/mar/14/coronavirus-facts-cure-mortality-rate-virus-covid-19-flu
It does give us some hope.
Também acho que ainda bem que não tenho de tomar decisões, não saberia por onde começar. Mas com tanta a gente a ambicionar lugares de chefia e com tanta falta de jeito para mandar...
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