27 January 2020


Dominic Bradnum - Neon Graffiti (for Guy Debord and The Situationist International)

5 comments:

Anonymous said...

Esta coisa de pregar "Ne travaillez jamais" quando o próprio é um assalariado e não consegue deixar de o ser, é deveras muito curioso.

Em quantas folhas de salário é que tu constas?

Que autoridade tens tu para pregares este tipo de mensagens quando tu próprio não praticas?


Roberto da KURZ

João Lisboa said...

"Que autoridade tens tu para pregares este tipo de mensagens quando tu próprio não praticas?"

Toda a autoridade. Conste em quantas folhas de salário constar, na verdade, NUNCA TRABALHEI. Isto é, sempre fiz apenas aquilo que me divertia e dava prazer e recusei sempre, propostas para actividades que, embora bem remuneradas, seriam, essencialmente, TRABALHO, quer dizer - citando o Kubrick do "Shining" -, "all work and no play". Quando aceitei a última proposta, os proponentes em causa, até acharam estranha a minha reacção: "Uau!... um brinquedo novo!..." E diverti-me verdadeiramente.

Anonymous said...

"Conste em quantas folhas de salário constar, na verdade, NUNCA TRABALHEI"

Ah! Ah! Ah! Ah!

Não me digas que não fazes descontos, não tens prazos ou horários e que o dinheiro cai do céu, por diversão e prazer?...

Não sejas cínico. Como tu, milhares de portugueses.

Roberto da KURZ

Anonymous said...

A diferença entre trabalho e não trabalho

Se cortas a relva do teu quintal, não recebes dinheiro por isso e é um prazer, porque por exemplo podes fazer quando te apetecer, estamos a falar de não trabalho.

Se tens o compromisso de todas as 5as feiras cortar a relva do quintal do vizinho recebendo dinheiro por isso é trabalho

A questão do prazer é colateral.

Há quem atinja o orgasmo a trabalhar ou a não trabalhar.

O dinheiro é que faz a diferença. Não o prazer.

Júlio

João Lisboa said...

"Há quem atinja o orgasmo a trabalhar"

É uma das mais repugnantes taras sexuais.

O resto da "argumentação" iria dar-me muito trabalho e nenhum prazer a refutar.