24 October 2019


Edit (19:00) - ... em 1987, porém, sob "parecer do Dr. Pedro Sameiro, especialista em heráldica", foi terminantemente repudiada a selvajaria de uma bandeira... "gironada a vermelho e azul, que não respeita as regras estabelecidas na heráldica". Degolem-se os infiéis mas, por Santiago!, respeitando as regras da heráldica!!!...

8 comments:

Anonymous said...

Marxismo cultural a quanto obrigas...

58/19

João Lisboa said...

Repetindo-me: O "marxismo cultural" é uma das recentes bengalinhas linguísticas sempre prontas-a-usar quando se tem pouco mais para dizer. Na realidade, quendo não se tem mesmo nada para dizer além de disparar o chavão que substitui o acto de... pensar. É pena. Com bengalinhas/chavões é impossível haver uma discussão interessante

Anonymous said...

Pois é. Pimenta no cu dos outros é refresco.

Como é que tu - militante do marxismo cultural - poderias ser (bom) advogado em causa própria?...

58/19

João Lisboa said...

O "marxismo cultural" é uma das recentes bengalinhas linguísticas sempre prontas-a-usar quando se tem pouco mais para dizer. Na realidade, quendo não se tem mesmo nada para dizer além de disparar o chavão que substitui o acto de... pensar. É pena. Com bengalinhas/chavões é impossível haver uma discussão interessante

Anonymous said...

Se pude dar uma vista de olhos a este artigo e, quem sabe, a outros artigos do mesmo autor, perceberá o quanto está equivocado

Maria Catarina

Anonymous said...

https://observador.pt/opiniao/a-pandemia-esquerdista/

João Lisboa said...

Ok, assim já se poderá discutir qualquer coisa, Pouco, porque o texto é fraquinho, mas alguma coisa. No entanto, estive quase a parar no segundo parágrafo quando li:

"Através do conceito de regressão, devemos a Freud..."

Ao Freud não devemos nada a não ser um conjunto de parlapatices anti-científicas que, desgraçadamente, ainda lhe sobrevivem e tanto atrasaram o desenvolvimento das neurociências.

Mas, logo a seguir, aparece:

"a sobrevalorização da dimensão material das existências"

Desconheço o que possa haver para além da "dimensão material das existências". Logo, não se pode sobrevalorizar aquilo que apenas existe, sem termo de comparação.

Depois, a ficção (nada científica):

"a tão mística quanto trágica sociedade comunista"

Como pode ter sido "trágica" uma coisa que nunca existiu? De acordo com os próprios marxistas, a sociedade comunista, após o longo período do socialismo (com ditadura do proletariado e tudo), atingir-se-ia com a extinção do Estado e das classes. Claro que a célebre anedota se poderá justissimamente aplicar:

- O que é o comunismo?
- O comunismo é o horizonte radioso da Humanidade.
- O que é o horizonte?
- É uma linha imaginária que se afasta à medida que tentamos alcançá-la.

E, indiscutivelmente, todas as experiências "socialistas" - URSS (e satélites), China, Albânia, Cuba... foram tremendos e criminosos fracassos. Mas "sociedade comunista" - seja lá isso o que for - nunca houve.

E, era de prever, as inevitáveis generalizações tontas:

"nos domínios cultural e identitário os europeus não se confundem com os africanos, árabes, asiáticos, americanos e vice-versa"

Quais europeus? Quais africanos, árabes, asiáticos e americanos? São todos iguais?... O evangelista alucinado do Texas (por exemplo) é muito diferente do imâ muçulmano de Kabul?... Assim, não vale a pena.

Entretanto, pelo meio, lá vai aparecendo o "marxismo cultural". Só assim, "marxismo cultural". Sem mais nadinha: "marxismo cultural".

O que, naturalmente, não me deixa outra alternativa senão tentar que, repetindo pela quarta vez, A ideia passe: o "marxismo cultural" é uma das recentes bengalinhas linguísticas sempre prontas-a-usar quando se tem pouco mais para dizer. Na realidade, quendo não se tem mesmo nada para dizer além de disparar o chavão que substitui o acto de... pensar. É pena. Com bengalinhas/chavões é impossível haver uma discussão interessante.

João Lisboa said...

A criatura é mesmo fraquinha.

https://observador.pt/opiniao/o-psd-no-seu-melhor/

Claramente a fazer-se a carreira política no PSD mas aquele estilo à intelectual do Largo do Rato Mickey https://lishbuna.blogspot.com/search?q=largo+do+Rato+Mickey não o favorece.

No entanto, apreciei muito este naco lapidar (ainda que gramaticalmente coxinho): "Um dos vícios que impede os indivíduos lidarem com a complexidade do real é o de confundirem a árvore com a floresta".