07 August 2019

"Unida", o tanas! A beatagem social-fascista limita-se a picar o ponto com um comunicadozinho e o PS/Governo "está a acompanhar 'muito de perto' a conferência nacionalista"
 

13 comments:

Anonymous said...

Não há que ter receio.

O PC também atentou contra a liberdade de expressão durante o PREC, e no entanto ei-lo aí em liberdade e no parlamento. Ou há moralidade...

Geralmente quem apoia os antifascismos da beatagem comunista, quer ganhar mais terreno e armar os caboucos para uma nova ditadura. À venezuela.

O melhor, é esperar para ver.

Ou já não nos lembramos da montanha que pariu um rato em Portugal, quando do fenómeno dos coletes amarelos?

Acho que o melhor, nesta fase, é fotografar e filmar...

Paul Mac

Anonymous said...

Acho que o João Lisboa está a ser alarmista...

Os movimentos extremos, tanto de esquerda ou de direita, tendem a ver a todos os que não se enquadram no seu padrão ideal como inimigos a abater ou pelo menos a expulsar de um território que entendem ser apenas "seu".

Se num só país tais ideologias já dificultam a convivência pacífica, num mundo aberto e globalizado, torna-a impossível.

Anonymous said...

A Nova Ordem Social, principal grupo de extrema-direita em Portugal, vai reunir vários nacionalistas europeus num local a designar." Este grupo não tem qualquer representatividade em Portugal e só consegue alguma notoriedade quando apoiado pela coligação ANP mascarada.

Valem zero.

A única visibilidade que conseguem, é através, por exemplo, do arreganhar de dentes deste tipo postagens...

Ou será que o propósito é uma maré alta de esquerda para as eleições que se avizinham, e que tudo não passa de uma encenação da esquerda, que tira partido de uma manif que não terá mais que 50 ou 100 pessoas, se por acaso não chover?

Tenham dó...

Rasput

Anonymous said...

Apesar de ser naturalmente antifascista, anti-nacionalista e ter mesmo desdém por esta gente, já ter votado no PCP e no BE, tenho que concordar com aqueles que defendem que não é proibindo que se resolve alguma coisa, pelo contrário a estupidez e o absurdo destas teses não terão futuro algum se os deixarem vomitar à vontade os escarros que os caracterizam.

A liberdade é uma realidade que não pode ser para quando nos convém.

Francisco Hermes Estevão Vao

João Lisboa said...

No caso concreto, basta "ir às fontes" e verificar como os próprios organizadores e participantes se apresentam e vangloriam dos crimes que cometeram e das penas a que foram condenados, sem meias palavras nem eufemismos: não são "radicais de extrema-direita", são, clara e abertamente, nazi-fascistas.

Claro que não ameaçam tomar o poder depois de amanhã nem, mesmo que ameaçassem, estariam sequer próximos de o poder fazer. Mas, sobre este tipo de gente, a Constituição é bastante clara.

E o argumento "quem apoia os antifascismos da beatagem comunista, quer ganhar mais terreno e armar os caboucos para uma nova ditadura. À venezuela" tem um problema essencial: os "antifascismos da beatagem comunista" não tinham, fatalmente, de ser os únicos. Seria assim tão bizarro que, neste caso, pudesse existir antifascismo do PSD e do CDS?...

Anonymous said...

"Seria assim tão bizarro que, neste caso, pudesse existir antifascismo do PSD e do CDS?..."

Não havia.

Os encarcerados eram, basicamente, apenas os leninistas-maoístas, porque defendiam a luta armada.

Os "do PSD e do CDS" eram consentidos, com uma ida ou outra aos calabouços do governador civil ou da Polícia.

Já não se lembra que até o próprio Mário Soares,em pleno exílio, veio a Lisboa ao funeral do pai, tendo o antigo regime autorizado um corredor de segurança para este "antifascista"?...

Paul Mac



João Lisboa said...

"A única visibilidade que conseguem, é através, por exemplo, do arreganhar de dentes deste tipo postagens"

É um ponto de vista a considerar. Ignora-se, pura e simplesmente, e espera-se que a urticária passe ou, correndo o risco de lhes conferir maior visibilidade, denuncia-se? Não estou certo de que assobiar para o ar seja a melhor solução. Mas há, sem dúvida, esse risco.

"será que o propósito é uma maré alta de esquerda para as eleições que se avizinham"

Nesta altura, tudo pode ser interpretado dessa forma. Ou da oposta.

Anonymous said...

"Não estou certo de que assobiar para o ar seja a melhor solução."

Não é assobiar.

Fotografar e filmar.

Não os afugentar.

Em Portugal, o ovo ainda é demasiado pequeno para a serpente.

Rasput

João Lisboa said...

"Apesar de ser naturalmente antifascista, anti-nacionalista e ter mesmo desdém por esta gente, já ter votado no PCP e no BE, tenho que concordar com aqueles que defendem que não é proibindo que se resolve alguma coisa, pelo contrário a estupidez e o absurdo destas teses não terão futuro algum se os deixarem vomitar à vontade os escarros que os caracterizam"

Já votei no PCP (para as juntas de freguesia, sempre, e sempre derrotado), no PS, no BE, no Livre e no CDS (Maria José Nogueira Pinto para a CML, vitoriosa).

Acreditar que "a estupidez e o absurdo destas teses não terão futuro algum se os deixarem vomitar à vontade os escarros que os caracterizam" é ter uma fé enorme na espécie humana (que não tenho) e conhecer bastante mal a História.

Anonymous said...

Enquanto se discute o neonazismo de meia dúzia de lacraus, ignora-se o debate mais crucial.

Queremos "socialismo" à la portuga onde o Estado é quem mais engorda e a súcia que o gere? Ou o "capitalismo" submetido ao escrutínio dos cidadãos, defendido das suas vilanias e atropelos, mas ainda assim o caminho mais conforme para a chamada prosperidade com liberdade?

Eu cá por mim, apoio a Iniciativa Liberal.
O começo, quem sabe, de coisas sadias.

Ou não andasse por lá o Alberto Gonçalves!...

João Lisboa said...

"Os encarcerados eram, basicamente, apenas os leninistas-maoístas"

Quando escrevi "anfifascismo do PSD e do CDS", referia-me a antifascismo actual, concretamente contra este "congresso".

João Lisboa said...

"Não é assobiar. Fotografar e filmar. Não os afugentar"

Isso é o mínimo que espero que se faça.

João Lisboa said...

"Enquanto se discute o neonazismo de meia dúzia de lacraus, ignora-se o debate mais crucial"

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.