Acho graça à polémica, que o ateu João Lisboa desdenhou, porque aí os papéis invertem-se. Trump veste a fatiota marxista cultural e as esganiçad(o)as arrepiam-se todas coitadinhas, conservadoras.
Aliás a menina de 7 anos afigura-se-me um nadinha infantilizada...
Vai ter de pedir desculpa porque me deixou com cãibras abdominais de tanto rir.
O Trampas foi - nada de novo - apenas um gebo abrutalhado, incapaz de ter uma conversa normal com uma criança normal. Que eu saiba, o "Pai Natal" é só uma figura de ficção até um bom bocado pagã, à qual não é dedicado nenhum culto ou religião. Tal como o Peter Pan, o Super Homem ou o Rato Mickey.
"Embaraçado com o menino(a) Jesus, João Lisboa?"
O menino Jesus não interessa nem ao menino Jesus. Já o pipi da nossa senhora parece interessar a muita gente.
No entanto a questão subsiste: porque é que ignorámos o episódio do gebo abrutalhado, quando, pelo histórico do blogue, não há um passo do Trump que não seja logo de imediato alcançado?
Porque é que não agarrámos - ai que delicioso post dava...- o casal Trump cada um no seu telefone e não aplicámos o chicote costumeiro?...
A razão que encontro, que pode até ter outras, como em tudo aliás, é que nesse diálogo do menino com Trump estava o ateísmo revelado e, deste modo, uma 'coisa' curiosa a seu favor...
"nesse diálogo do menino com Trump estava o ateísmo revelado"
Afirmar que o Pai Natal não existe é... ... ateísmo?!!!... LOL!
Afinal, há muito mais ateus do que eu imaginava. Se lhes juntarmos os que também não "acreditam" no Super Homem, no Peter Pan, no Rato Mickey, no Batman ou no Robin Hood, então, o mundo é larguissimamente ateu.
No imaginário do comum dos cidadãos, daqueles que votaram Trump e por cá na geringonça ou no CDS/PSD, o Natal, o carpinteiro, as palhinhas, o menino Jesus, and so on, fazem parte de uma narrativa com dogma da religião Cristã. Reconhecerá, certo?
Está a puxar a brasa à sua sardinha e a ignorar que há mais sardinhas para essa brasa...
Não é preciso esforço nenhum. Nessa narrativa cristã, quem põe as prendas no sapatinho é o "menino Jesus" e não esse usurpador pagão, o Pai Natal.
Claro que, como aconteceu com a maioria das tradições pagâs, a Vaticano S.A. procurou recuperar e "cristianizar" o Pai Natal. No entanto, ateísmo seria, obviamente, dizer que o "menino Jesus" não existe. Já o Pai Natal, para as crianças, só "existe" até uma certa idade, a partir da qual pode extinguir-se sem escândalo.
Que era o que, no estropiado quadro mental do Trampas, não entrava: uma menina de 7 anos já não podia acreditar no Pai Natal!... Devia era começar a preocupar-se com roupas e maquilhagem para, daqui a uns anitos, o velho porco Donald lhe pôr as manápulas em cima!
De resto, o casal Trampas - os valores da família & coiso - estava, muito cristãmente, a celebrar o Natal ao telefone com os infantes do "home of the brave". Como deusnossenhor gosta.
11 comments:
https://observador.pt/2018/12/26/quem-e-a-menina-que-trump-questionou-por-ainda-acreditar-no-pai-natal/
Acho graça à polémica, que o ateu João Lisboa desdenhou, porque aí os papéis invertem-se.
Trump veste a fatiota marxista cultural e as esganiçad(o)as arrepiam-se todas coitadinhas, conservadoras.
Aliás a menina de 7 anos afigura-se-me um nadinha infantilizada...
Embaraçado com o menino(a) Jesus, João Lisboa ?
Estevão Vao
"Trump veste a fatiota marxista cultural"
Vai ter de pedir desculpa porque me deixou com cãibras abdominais de tanto rir.
O Trampas foi - nada de novo - apenas um gebo abrutalhado, incapaz de ter uma conversa normal com uma criança normal. Que eu saiba, o "Pai Natal" é só uma figura de ficção até um bom bocado pagã, à qual não é dedicado nenhum culto ou religião. Tal como o Peter Pan, o Super Homem ou o Rato Mickey.
"Embaraçado com o menino(a) Jesus, João Lisboa?"
O menino Jesus não interessa nem ao menino Jesus. Já o pipi da nossa senhora parece interessar a muita gente.
:)))))))))))
Pois é. Desviou-se. Agarrou outro entendimento.
Aliás correcto. Trump o "gebo abrutalhado".
No entanto a questão subsiste: porque é que ignorámos o episódio do gebo abrutalhado, quando, pelo histórico do blogue, não há um passo do Trump que não seja logo de imediato alcançado?
Porque é que não agarrámos - ai que delicioso post dava...- o casal Trump cada um no seu telefone e não aplicámos o chicote costumeiro?...
A razão que encontro, que pode até ter outras, como em tudo aliás, é que nesse diálogo do menino com Trump estava o ateísmo revelado e, deste modo, uma 'coisa' curiosa a seu favor...
Estevão Vao
"nesse diálogo do menino com Trump estava o ateísmo revelado"
Afirmar que o Pai Natal não existe é... ... ateísmo?!!!... LOL!
Afinal, há muito mais ateus do que eu imaginava. Se lhes juntarmos os que também não "acreditam" no Super Homem, no Peter Pan, no Rato Mickey, no Batman ou no Robin Hood, então, o mundo é larguissimamente ateu.
Veja as coisas deste modo. Esforce-se.
No imaginário do comum dos cidadãos, daqueles que votaram Trump e por cá na geringonça ou no CDS/PSD, o Natal, o carpinteiro, as palhinhas, o menino Jesus, and so on, fazem parte de uma narrativa com dogma da religião Cristã. Reconhecerá, certo?
Está a puxar a brasa à sua sardinha e a ignorar que há mais sardinhas para essa brasa...
Estevão Vao
Não é preciso esforço nenhum. Nessa narrativa cristã, quem põe as prendas no sapatinho é o "menino Jesus" e não esse usurpador pagão, o Pai Natal.
Claro que, como aconteceu com a maioria das tradições pagâs, a Vaticano S.A. procurou recuperar e "cristianizar" o Pai Natal. No entanto, ateísmo seria, obviamente, dizer que o "menino Jesus" não existe. Já o Pai Natal, para as crianças, só "existe" até uma certa idade, a partir da qual pode extinguir-se sem escândalo.
Que era o que, no estropiado quadro mental do Trampas, não entrava: uma menina de 7 anos já não podia acreditar no Pai Natal!... Devia era começar a preocupar-se com roupas e maquilhagem para, daqui a uns anitos, o velho porco Donald lhe pôr as manápulas em cima!
De resto, o casal Trampas - os valores da família & coiso - estava, muito cristãmente, a celebrar o Natal ao telefone com os infantes do "home of the brave". Como deusnossenhor gosta.
Detesto sardinhas.
"Detesto sardinhas"
Está a pretender colocar o objecto no lugar do símbolo.
E, mais uma vez, a levar a água ao SEU moinho.
O Outro é um pretexto para o exercício.
Estevão Vao
PS Não vai dizer que não gosta de água, pois não?
Gosto mais do pipi da Mariazinha.
E eu do mangalho do José!
Estevão Vao
São gostos.
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