O "caso John Chau" ensina-nos que:
1) A "inspiração de Jesus para a vida" nunca é coisa de fiar;
2) Há tribos que podem ser pré-Neolíticas mas não acham grande piada ao primeiro trafulha que apareça a vender-lhes banha de cobra;
3) O plano de "estabelecer o reino de Jesus na ilha" não parece ter despertado sentimentos especialmente monárquicos nos indígenas;
4) O John poderia "amar muito a deus" mas, a avaliar pelos factos, o sentimento não aparentava ser correspondido.
8 comments:
Colocando de lado a morte deste infeliz, que seguramente sabia o que que arriscava (já não era a primeira que tentava uma incursão pela ilha adentro), é fascinante saber que estão, os habitantes da ilha, protegidos por lei, mesmo no seu histórico de incrível resiliência com enxotamento de inconvenientes, c/s a palavra de deus, esse senhor tão, mas tão benfazejo.
Tinha achado ainda mais piada à história caso se confirmasse que a tribo era canibal e se viesse a saber que tinham papado o John. Chau Chau.
No fundo, na comunhão cristã, também se papa o corpo do Jasus, não é?
é, e também se emborca uma espécie de groselha de má categoria (nem quero imaginar as castas :)
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(a parte irónica: esta gente nem sequer necessita de carne, tem peixe em barda, um dos símbolos dos primeiros cristãos... :)
"uma espécie de groselha de má categoria"
https://lishbuna.blogspot.com/2013/05/por-menos-de-550-euros-garrafa-garanto.html
:)
e, com 1000 diabos, eu já te comentava eu 2013?
e dizendo do teu pai em grande escultor, uma óbvia afronta a todollos crentes no divino ubíquo que nunca ninguém viu? :D
:-)))
Ser devorado por canibais parece-me ser o merecido castigo para a sempre nojenta presunção de que só se pode ser feliz recebendo o tal deus no coração. Espero que tenha sido sem anestesia.
Tudo indica que foi sem anestesia.
All's well that ends well.
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