Mas não se trata de uma questão de "gosto" - considerar-se algo esteticamente valioso ou não -, trata-se, sim, da cruel exibição de uma lenta tortura sanguinária e selvagem, acerca da qual não deveria estar a discutir-se a percentagem do IVA mas a proibição! (e, para o caso, quero lá saber do Picasso e do Hemingway que, em várias outras matérias, também estavam longe de ser um exemplo)
Edit (10:20): desapareceu o texto do director do "Público", Manuel Carvalho, "As touradas e o risco das ditaduras do gosto"?...
Edit (10:52): "Este editorial foi actualizado às 10h30. A versão original transcrevia erradamente as declarações da ministra Graça Fonseca, que defendeu a manutenção da actual taxa de IVA para as touradas “não por uma questão de gosto, mas de civilização”, quando no editorial original se lhe atribuía a opinião de que em causa estava uma questão de gosto e de civilização".
Foi-se, portanto, "o gosto" mas permanece a ideia de que "quando se entra em matérias como a dos valores civilizacionais, ou do gosto (mas, então, é uma questão de 'gosto' - que, aliás, continua no título - ou não é?...), arrisca-se a cair no paternalismo moralista que raramente encaixa nos preceitos de uma sociedade livre" e que "coexistir com hábitos culturais que rejeitamos é uma parte indispensável da tradição das sociedades abertas". Vivam, pois, a escravatura, a excisão genital, a Sharia e os acordãos judiciais trogloditas!!!
Edit (10:52): "Este editorial foi actualizado às 10h30. A versão original transcrevia erradamente as declarações da ministra Graça Fonseca, que defendeu a manutenção da actual taxa de IVA para as touradas “não por uma questão de gosto, mas de civilização”, quando no editorial original se lhe atribuía a opinião de que em causa estava uma questão de gosto e de civilização".
Foi-se, portanto, "o gosto" mas permanece a ideia de que "quando se entra em matérias como a dos valores civilizacionais, ou do gosto (mas, então, é uma questão de 'gosto' - que, aliás, continua no título - ou não é?...), arrisca-se a cair no paternalismo moralista que raramente encaixa nos preceitos de uma sociedade livre" e que "coexistir com hábitos culturais que rejeitamos é uma parte indispensável da tradição das sociedades abertas". Vivam, pois, a escravatura, a excisão genital, a Sharia e os acordãos judiciais trogloditas!!!
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