Qual a diferença entre o João Lisboa da década 10 dos anos 2000 e o António Lobo Antunes, aquele que escreve e que com catarro acha tudo uma merda, tem naftalina nas lentes e, tu João, talvez nos ouvidos? Esta lista é uma merda, e a merda é, por definição, vulgar, nada contra os discos em si mesmo.
Pode tentar reescrever mas, agora, em português? Preste especial atenção aos seguintes pontos:
1) O que significa ter "naftalina nas lentes e nos ouvidos"? 2) Procure atribuir um sentido compreensível à frase "Esta lista é uma merda, e a merda é, por definição, vulgar, nada contra os discos em si mesmo". Qual a relação entre a vulgaridade da merda e a ausência de culpa dos elementos que a constituem? 3) Releia 100 vezes as duas pequenas frases, no início e no fim do post: "iniciando-se, de baixo para cima, DE UM TOTAL DE 33" e "a ordem é razoavelmente arbitrária". Se ainda não as compreendeu, leia de novo. Dou uma ajuda: estes - apesar de "a ordem ser razoavelmente arbitrária" - são os ÚLTIMOS SEIS discos DE UM TOTAL DE 33, alinhados DE BAIXO PARA CIMA. Não se trata, pois, de uma lista "dos seis melhores" mas de menos de 1/5 da lista dos 33 melhores. Que irá sendo, semanalmente, publicada.
(Uau, não esperava a vulgaridade do comentário acima. Alguém tem demasiado tempo livre.)
Por um lado, que maravilha, chegou a altura de (re)descobrir as pérolas que começas agora a listar. Por outro lado, para onde foi o raio do tempo? Já passou mais um ano?!
Um abraço grande com olhos bem abertos de curiosidade.
Desses, apenas incluiria as Unthanks e os Filthy Friends, na minha.
Bem como uma catrefada de outros bons discos, como os de Jen Cloher, Susanne Sundfor, Carla Dal Forno, Nai Palm, Laura Cannell, Nicole Mitchell, Jaimie Branch, Nadia Reid, Jlin, Rhiannon Giddens, e Derya Yldirim, para ficarmos só pelas senhoras.
Percebi isso, li o subtítulo. Referia-me apenas ao primeiro comentario. Não há necessidade de levar tão a sério algo tão pessoal como estas listas do final do ano. Há uma diferente feita por cada melómano, com o fácil acesso à música, que temos hoje.
10 comments:
Qual a diferença entre o João Lisboa da década 10 dos anos 2000 e o António Lobo Antunes, aquele que escreve e que com catarro acha tudo uma merda, tem naftalina nas lentes e, tu João, talvez nos ouvidos? Esta lista é uma merda, e a merda é, por definição, vulgar, nada contra os discos em si mesmo.
Pode tentar reescrever mas, agora, em português?
Preste especial atenção aos seguintes pontos:
1) O que significa ter "naftalina nas lentes e nos ouvidos"?
2) Procure atribuir um sentido compreensível à frase "Esta lista é uma merda, e a merda é, por definição, vulgar, nada contra os discos em si mesmo". Qual a relação entre a vulgaridade da merda e a ausência de culpa dos elementos que a constituem?
3) Releia 100 vezes as duas pequenas frases, no início e no fim do post: "iniciando-se, de baixo para cima, DE UM TOTAL DE 33" e "a ordem é razoavelmente arbitrária". Se ainda não as compreendeu, leia de novo.
Dou uma ajuda: estes - apesar de "a ordem ser razoavelmente arbitrária" - são os ÚLTIMOS SEIS discos DE UM TOTAL DE 33, alinhados DE BAIXO PARA CIMA. Não se trata, pois, de uma lista "dos seis melhores" mas de menos de 1/5 da lista dos 33 melhores. Que irá sendo, semanalmente, publicada.
Vá lá, tente agora.
(Uau, não esperava a vulgaridade do comentário acima. Alguém tem demasiado tempo livre.)
Por um lado, que maravilha, chegou a altura de (re)descobrir as pérolas que começas agora a listar. Por outro lado, para onde foi o raio do tempo? Já passou mais um ano?!
Um abraço grande com olhos bem abertos de curiosidade.
"Já passou mais um ano?!"
Parece que sim. Embora, por aí, ainda leve mais mês e meio. :-)))
Abraço.
São listas, senhores, listas...
Desses, apenas incluiria as Unthanks e os Filthy Friends, na minha.
Bem como uma catrefada de outros bons discos, como os de Jen Cloher, Susanne Sundfor, Carla Dal Forno, Nai Palm, Laura Cannell, Nicole Mitchell, Jaimie Branch, Nadia Reid, Jlin, Rhiannon Giddens, e Derya Yldirim, para ficarmos só pelas senhoras.
Isto não é uma lista, é o "lower end" de uma lista de 33.
Percebi isso, li o subtítulo. Referia-me apenas ao primeiro comentario. Não há necessidade de levar tão a sério algo tão pessoal como estas listas do final do ano. Há uma diferente feita por cada melómano, com o fácil acesso à música, que temos hoje.
Exacto.
O melhor ainda está para vir...
Sakamoto!
Barcelos
Quero dizer...
Ryuichi Sakamoto - "async"
Barcelos, V Jornas
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