20 November 2017

"O amor da direita pelo trabalho e pelos trabalhadores privados exerce-se em todos os sítios menos nas empresas e nas fábricas. Aí, esse amor propalado é muito mais desprezo e nalguns casos apenas medo" (JPP)

6 comments:

Anonymous said...

Também poderíamos dizer que, passando a parafrasear,

"O amor da esquerda pelo trabalho e pelos trabalhadores públicos exerce-se em todas as conquistas do aparelho de estado através das chamadas "batalhas de produção". Aí, esse amor propalado é muito mais desprezo e nalguns casos apenas medo.". Terror.

Como acontece(u) em todas as situações ditas "revolucionárias" ao longo da História.

Pacheco Pereira anda vesgo dum olho.

Mary Wollstonecraft

João Lisboa said...

"Posso, por isso, escrever um artigo usando uma argumentação ao contrário desta e com outros alvos? Posso, mas é para discutir com outros senhores e não estes"

Anonymous said...

Pois é...Fugir com o rabiosque à questão...

Mary Wollstonecraft

João Lisboa said...

Pronto, então eu faço-lhe o favor de citar o resto:

"Claro que se pode escrever sobre as perversidades do sector público, o seu gigantismo desnecessário em muitos casos, a sua má gestão, a falta de uma dinâmica assente no mérito no seu interior, a politização de escolhas nas chefias com o efeito de “jobs for the boys”. Defender “menos Estado, melhor Estado” tem toda a razão de ser, assim como a diferenciação entre as funções nucleares de Estado, como seja a defesa e a segurança, e as funções sociais, onde muitas vezes tem sentido privatizar funções que o sector privado faz melhor e mais barato."

Anonymous said...

Isto é porreiro.

No tempo do Passos, malhava-se no Passos.
Agora é o Costa que está no poleiro, continua-se a malhar nos mesmos.
Apesar da merda, a pontapé.

Mudam-se os poderes, mas não se mudam as vontades?


João Lisboa said...

A "classe política", no geral, é tremendamente malhável. Como poderá confirmar se não ler apenas um post.