“When somebody asks me where I’m from, I say I’m from Vagina. When people say I’m from Cambridge or Paris or China, I say ‘no you’re not, you’re from Vagina'. Globalism is in trouble today. There’s a rise in populism all over the world, and my version of ultra globalism is vaginal globalism. Vagina has no borders”(Nadya Tolokonnikova)
20 December 2016
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9 comments:
:-)
yet, a bit radical... então e o papá e seu pilau?
somos, cada um de nós, uma construção única, também por esta perspectiva sem fronteiras (a mim, desde há uns anos, apanham-me muda e queda quando me perguntam de onde sou; de onde venho - e são vários, os lugares - consigo fazer o tracejado, mesmo sem pontinhos de interligação). Sinto-me muito sem "raízes".
Compreendo, contudo, esta forma radical de 'situar' as origens, e não só de alguém que seguramente tem um documento qualquer enunciando um lugar de origem tão merdoso quanto aquele de onde ela vem, mas trata-se de uma forma de luta política e de resistência absolutamente necessárias, em gente de muitos lugares igualmente merdosos.
"então e o papá e seu pilau?"
:-)))))
Objectivamente, o papá deposita a sementinha. Mas SAÍMOS todos do pipi da mamã.
não te parece demasiado básico?
de repente, é como colocá-las, as vaginas, num lugar tão abaixo de secundário que isso, o que faz, é mesmo menorizar as mulheres: vaginas, ponto de entrada & de saída...
Não. Menorizado ficaria o pirilau do papá que - no contexto - não passaria de um momentâneo aspersor. Todo o trabalho criativo (9 meses dele) compete ao pipi e sua "envolvente".
Aliás, ("compreendo, contudo, esta forma radical de 'situar' as origens"), já tinhas compreendido.
:-)
Bem sabes - by now - que nem é necessário, cientificamente falando, o "momentâneo aspersor". Nisto, contudo, cadê os afectos & distúrbios restantes?
Poderia remeter-te para o discurso dos computadores - que constitui, aqui, label de mui grande importância, and i say! - substitutindo/obliterando o trabalho humano, mas estaria a passar um atestado de menoridade, ou vários...
Obviamente, cara Watson.
:-)))
Estarás tu, dear Sherlock, a conceder-me um scone? (é que eu detesto doces! :P)
:-)
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