MÚSICA 2016 - INTERNACIONAL (IV)
(iniciando-se, de baixo para cima *, de um total de 26)
* a ordem é razoavelmente arbitrária...
A atmosfera geral – de Cohen a PJ Harvey, Burroughs, Darren Hayman, Shirley Collins, Paul Simon, Christy Moore – não foi propriamente festiva. Há anos assim. Mas alguns, como este, na música e no resto, carregam claramente nas tintas. Do francamente sepulcral à nostalgia dorida, ao delírio assombrado ou à denúncia política, a paleta raramente recorre às cores primárias. O que, seria facilmente acentuado se, dilatando a lista dos dez primeiros, incluíssemos Blackstar, de David Bowie, Lover, Beloved: Songs From An Evening With Carson McCullers, de Suzanne Vega, Skeleton Tree, de Nick Cave, ou You Can't Go Back If There's Nothing to Go Back To, dos Richmond Fontaine. Fiquemos, pois, gratos à vibrante experimentação electro-acústica de Anna Meredith, ao suave neo-classicismo de Meilyr Jones (e, noutro registo, Bob Dylan) ou à iconoclastia de Luke Haines e Neil Hannon, por terem permitido que um pouco de luz penetrasse.
2 comments:
Na lista do corrente ano apenas uns 2/3 discos são relativamente transversais aos inventários que têm vindo a ser publicados (refiro-me para não me dispersar, aos primeiros 10). Já ouvi uma boa parte dos demais e são de facto essenciais. A dependência é uma m€rd@.
"A dependência é uma m€rd@"
:-)
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